12/12/2013 – Atualizado em 12/12/2013
Por: Folha da Região
Acusado pelo crime que resultou na morte do detento Anderson de Castro Moraes Borges, de 28 anos, na penitenciária de Andradina, disse à Polícia fazer parte da facção criminosa denominada “Cerol Fino”, que estaria atuando em presídios paulistas. A informação foi confirmada à Folha da Região nesta semana pelo delegado Paulo César Ferreira, que conduziu o inquérito policial do caso.
Por conta do assassinato, ocorrido na madrugada de 28 de novembro, o Ministério Público informou que instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta dos funcionários da penitenciária local. A Promotoria solicitou a investigação à Coordenadoria Regional de Administração Penitenciária do Oeste Paulista. A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) também abriu sindicância interna.
Apesar da afirmação do acusado, de 23 anos, o delegado disse que a Polícia Civil ainda investiga se realmente esta facção atua dentro da penitenciária onde ocorreu o crime e se, de fato, o suspeito é integrante do grupo.
NOME
Segundo o jornal Folha de S. Paulo noticiou no último dia 5, o nome da facção, segundo agentes penitenciários, é uma alusão às linhas de pipa feitas com cola de madeira e caco de vidro moído, que cortam como navalha. De acordo com o jornal, a organização já foi responsável pela morte de pelo menos sete detentos neste ano em penitenciárias do Estado. Entre as características da ação do suposto grupo estão ações violentas, como a decapitação de inimigos.