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quinta-feira, 28 de março, 2024

Desobrigação do uso de máscara é estudada em MS

Secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel afirmou na manhã da última sexta-feira (15) que a desobrigação do uso de máscaras pode acontecer nos próximos meses no Estado, mas que o equipamento ainda deve ser usado enquanto os índices infecciosos do coronavírus não decaírem mais ainda.

“Liberar máscara é um passo que vamos dar daqui algum momento, nos próximos meses, semanas, mas ainda é cedo, do ponto de vista oficial, decretar o fim do uso da máscara”, avaliou.

Riedel relatou que serão feitos “passos seguros”, e que a liberação deve começar em espaços abertos, como para praticantes de esportes ao ar livre.

“Mas a gente ainda recomenda, ainda é importante para gente avançar na vacinação. O dado concreto está sendo realizado pelo percentual de vacinação, por isso não queremos colocar prazo”, enfatizou.

As informações foram dadas durante coletiva de imprensa do comitê gestor do Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir). Riedel, que lidera a equipe, também avaliou que a implementação do chamado “passaporte da vacina” não deve ocorrer neste momento.

“Não estou dizendo que é certo ou errado. Temos acompanhado e monitorado, mas entendemos que no momento, por função dos resultados, que não precisaríamos do passaporte nesse momento. Não é que a gente não tenha que tomar essa providência, de repente lá para frente a gente tenha”, relatou.

O passaporte entrou para os planos do governo Estadual no pacote Retomada Segura, que visaria exigir o comprovante de vacinação para quem comparecesse em eventos e espaços públicos.

Contudo, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou atrás um dia depois do lançamento do pacote e alegou que não o instituiria, decisão tomada depois que o secretário Estadual de Saúde (SES) discursou em defesa do passaporte na Câmara Municipal de Campo Grande.

O discurso viralizou nas redes sociais e ganhou repercussão nacional após chamar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de nazistas e fascistas.

“A gente tem mostrado uma redução de casos, zeramos óbitos, redução de internações, estamos muito seguros dessa decisão. Mais de 90% da população do público-alvo já tomou a primeira dose”, completou Riedel.

Prosseguir

De acordo com o boletim do Prosseguir divulgado hoje, Campo Grande ainda permanece na bandeira vermelha.

O monitoramento mostra que 41 cidades estão na bandeira amarela (grau tolerável); 30 na laranja (médio) e oito na vermelha (alto). Nenhum município se encontra na bandeira cinza (extremo) e verde (baixo).

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A classificação é gerada a partir de indicadores de variação de novos casos de doença, mortes, incidência de novos casos e óbitos por SRAG, e eficiência na aplicação das vacinas.

Além disso, 36 cidades mantiveram o bandeiramento, 32 melhoraram e 11 regrediram. 

Informações do site Correio do Estado

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