Jamilson começou monitoramento eletrônico na tarde desta terça-feira (2) e a defesa já entrou com recurso no Tribunal de Justiça (TJMS). Deputado é acusado de fazer parte de uma organização criminosa suspeita de execuções em Mato Grosso do Sul.
03/02/2021 08h19
Por: Paulo Renato
Campo Grande (MS) – O deputado estadual Jamilson Name (sem partido) começou, nesta terça-feira (2), o monitoramento por tornozeleira eletrônica. Name é investigado na Operação Omertá por suspeita de ser um dos comandantes de uma organização criminosa suspeita de execuções em Mato Grosso do Sul.
A defesa do deputado já entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) pedindo um Habeas Corpus. Na última sexta-feira (29), a justiça já tinha definido um prazo de 24 horas para que Jamilson se apresentasse à Unidade Mista de Monitoramento Virtual de Mato Grosso do Sul para colocar a tornozeleira eletrônica.
Na decisão, o juiz Roberto Ferreira Filho ainda deferiu parcialmente um pedido da defesa do deputado estadual, para que Jamilson possa manter contato apenas com a mãe, Tereza Name, mantendo-se a cautelar de proibição de contato com outros acusados e testemunhas da operação Omertá.
Já o pedido de HC foi realizado pelo advogado de Jamilson, Gustavo Passarelli da Silva, e aguarda julgamento na 1ª Vara Criminal de Campo Grande. Passarelli já havia informado que iria recorrer da decisão na última sexta-feira (29). “Depois de reflexão mais detida sobre o teor da decisão e de suas implicações para o processo, usaremos a utilização das vias cabíveis para sua revisão junto à 2ª Instância”, afirmou, na ocasião. Ainda não há data para o julgamento do pedido da defesa do deputado.



