Geral – 08/03/2012 – 16:03
Advogado diz que os responsáveis serão processados cívil e criminalmente
O advogado da família da adolescente que morreu no parque Hopi Hari, Ademar Gomes, elaborou nesta quinta-feira (8)um boletim de ocorrência para apuração dos responsáveis pelo vazamento de fotos da menina. De acordo com Gomes, os responsáveis serão processados cívil e criminalmente.
O advogado disse, em nota, que “pessoas inescrupulosas que tiveram acesso ao corpo da pequena vítima, com o intuito de denegrir a imagem da mesma, divulgou-as [imagens] em sites causando aos seus familiares constrangimento e transtorno”.
Depoimentos
Um funcionário que aparece na foto divulgada pela mãe da adolescente morta, Marcos Antonio Tomas Leal, de 18 anos, prestou depoimento em Vinhedo. Segundo a polícia, a testemunha contou que operava o brinquedo há 20 dias e que não sabia que a cadeira onde a menina sentou estava inutilizada.
De acordo com o delegado, o rapaz contou que fez apenas a leitura do manual do brinquedo e tirou dúvidas com outros colegas, sem ter recebido treinamento prático do brinquedo antes de começar a trabalhar nele. O jovem disse que percebeu que o assento onde a adolescente estava não tinha o sinto de segurança e que chegou a comunicar o problema o outro operador, que teria liberado a utilização após falar com a direção do parque. Esse outro operador trabalharia no parque há seis meses.
Segundo um outro operador do parque, Vitor Oliveira, que também aparece na foto, o rapaz que trabalhava no setor 3 chama-se Edson.
Em depoimento na semana passada, Oliveira informou à polícia que – 15 minutos antes da abertura dos portões do parque – teria avisado sobre a situação da cadeira. Ele disse ter passado a informação a outra operadora, que avisou um superior sobre a situação e teria recebido a orientação para prosseguir as atividades.
O advogado de Oliveira ainda afirmou que os operadores não têm autonomia para tomar esse tipo de decisão, conforme manual entregue a eles pela direção do Hopi Hari. Na segunda-feira, o advogado Bichir Ale Bichir protocolou cópia do manual na delegacia.
Já o advogado do parque, Alberto Toron, reconheceu, na semana passada, que houve “um erro crasso” do complexo de diversões, mas disse que os funcionários deveriam ter parado o brinquedo ao observar o problema.
Fonte: R7


