29/11/2013 – Atualizado em 29/11/2013
Por: Correio do Estado
A reportagem na edição de hoje (29) do jornal Correio do Estado mostra que família de uma estudante de cinco anos de idade que ficou cega de um olho ao bater o rosto num alambrado na hora do recreio da Escola Municipal Bernardo Franco Baís, uma das mais antigas de Campo Grande, vai mover duas ações judiciais contra a prefeitura.
Uma para garantir o tratamento médico e a devolução do dinheiro gasto com medicações e consultas, outra por dano moral e estético.
O médico que cuida da paciente já avisou que o dano sofrido por ela é irreversível.
Patrícia Gonçalves Ferreira, 38, disse que a filha brincava com três amigas quando bateu o rosto num alambrado da quadra esportiva da escola. A ponta de um ferro atravessou o olho da criança, e foi até o osso.
Dali a criança, com amparo da direção da escola, foi para a Santa Casa e, de lá, levada a uma clínica particular.
A prefeitura, segundo a mãe, assumiu a dívida da cirurgia, R$ 17 mil. No entanto, o hospital, Instituto Visão, ainda não recebeu. O procedimento foi feito no dia 28 de agosto, três meses atrás.
“Recebi a atenção da direção da escola e também do secretário de Educação, doutor Chadid [José Chadid], foi ele que indicou o médico. Acontece que depois disso, ele sumiu”, protestou a mãe. A reportagem é de Celso Bejarano.