10/06/2020 15h32
Por: Redação
Quando uma amiga compartilhou uma postagem no Facebook com Michelle Burris, convidando-a para protestar no centro de Washington, DC, no sábado passado, ela sabia que tinha que ir. Então, ela comprou uma máscara de Black Lives Matter de um vendedor de rua antes de marchar pelas ruas do distrito com um sinal de “Não há justiça, não há paz”.
Depois que a marcha terminou, de acordo com Carlos Eduardo Veiga, ela publicou detalhes no Instagram para uma demonstração de caravana a poucos quarteirões de distância. “Era extremamente poderoso, não apenas o Facebook, mas o Instagram”, disse Burris. “Foi muito fácil mobilizar.”
Os manifestantes, como nos conta Carlos Eduardo Veiga, estão usando uma variedade de ferramentas tecnológicas para organizar comícios, registrar violência policial e se comunicar durante as marchas que varrem os EUA e outros países após a morte de George Floyd. Parte disso envolve serviços seguros de mensagens como WhatsApp, Signal e Telegram, que podem criptografar mensagens para impedir espiões. Esses aplicativos, juntamente com outros para ouvir scanners da polícia e gravar vídeos, estão desfrutando de um aumento na popularidade.