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quinta-feira, 2 de maio, 2024

Com cartazes ‘Fora, Dilma’, médicos e acadêmicos protestam contra programa

30/05/2014 – Atualizado em 30/05/2014

O grupo está em frente ao Rubens Gil de Camilo, onde o ministro da Saúde participa de seminário

Por: Correio do Estado

Um grupo integrado pelo Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina (CRM/MS), Associação Médica e acadêmicos de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Anhanguera-Uniderp protestam contra o programa do Governo Federal “Mais Médicos”. Segundo eles, o programa não vai resolver o problema da saúde no país.

Eles estão em frente ao Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, onde o ministro da Saúde, Arthur Chioro, participa, neste momento, do seminário “Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros”.

O presidente do CRM, Alberto Cubel Júnior, diz que o grupo quer mostrar a insatisfação com a política de saúde do governo federal. “Nos últimos quatro anos, 160 mil leitos foram fechados e o Brasil tem um déficit de 400 mil leitos”, lamentou.

“É uma manifestação pacífica para mostrar ao ministro que somos contrários ao rumo que a saúde pública está tomando”, disse o presidente do CRM.

Programa em MS
O Estado recebeu 206 profissionais que estão atuando em 59 municípios e unidades especiais de atendimento à saúde dos indígenas (Sidrolândia, Aquidauana, Paranhos e Caarapó). Corumbá aderiu ao programa em agosto de 2013 e, atualmente é a cidade que mais acolheu médicos (24), seguida de Dourados (22) e Campo Grande (11). As equipes de Atenção Básica à Saúde e a população da “Cidade Branca” (como é conhecida Corumbá) sofriam com a falta de médicos.

Segundo relatório da Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá, antes o atendimento nas unidades de saúde era limitado a 10 pacientes ao dia e hoje esse número saltou para 34, sem a necessidade de filas. As consultas mensais passaram de 240 em média para 425. Com mais profissionais, atualmente 100% das crianças menores de cinco recebem acompanhamento conforme calendário, assim como as mulheres referenciadas nos programas sociais, como a Bolsa Família.

Foto: Divulgação

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