Geral – 09/12/2012 – 11:12
Pedir ao Papai Noel um brinquedo, uma bicicleta ou um videogame é simples e mais do que compreensível. Mas muitas das vezes as crianças pedem o essencial, como comida, emprego para os pais, chocolate ou até mesmo um roupas para passar o Natal. O surpreendente é que as crianças transformam o que é corriqueiro para alguns em artigo de luxo, digno de presente de Natal.
Nas cartinhas enviadas ao Papai Noel no projeto de fim de ano dos Correios, o desejo vai além do benefício próprio e emociona quem decide fazer a adoção. São relatos surpreendentes, como crianças que nunca comeram chocolate, em outra cartinha a criança pede que se o Papai Noel estivesse muito ocupado, ele poderia ir até a sua casa para ler algumas histórias de Natal.
Olga Martinez Torres, coordenadora da ação em Mato Grosso do Sul, explicou que as pessoas sentem muito sensibilizadas ao lerem esses pedidos, e que o padrinho vem para ajudar, e escolhe cartas que em que se sensibilizam.
As crianças em algum momento parecem adultas ao descrever, desde tão cedo, que entendem a situação financeira da mãe ou do pai, no estado já ultrapassa o total de 12,7 mil cartas. Mas o número de adoção ainda não passou da metade. Já foram 6,2 mil cartas apadrinhadas.
O número de padrinhos é de quase 1,8 mil no Estado, o que segundo Olga, significa que muitos padrinhos são empresas que adotam várias cartas, mas fica registrado como um padrinho.
O Papai Noel dos Correios começou há mais de 20 anos, com uma iniciativa espontânea, como explica a coordenadora. “Os carteiros recebiam essas cartas e atendiam aos pedidos, na medida do possível”. Entre os anos de 96 e 98 o projeto foi instituído como um plano de responsabilidade da empresa.
Fonte: Da Redação