17/08/2016 – Atualizado em 17/08/2016
Três Lagoas, com 75.844 eleitores, terá teto de R$ 732.236,90 na campanha de prefeitos, sendo que cada candidato poderá contratar 346 pessoas
Por: Marcio Ribeiro com Midiamax
O valor máximo de gasto em campanha eleitoral em Mato Grosso do Sul será desembolsado na corrida eleitoral pela Prefeitura de Campo Grade. Segundo teto estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em julho, os candidatos a prefeito podem gastar até R$ 6.679.971,85, o nono maior do país. O menor teto é o de gastos em campanha para vereadores das cidades pequenas, de até R$ 10,8 mil.
Este é o caso de Taquarussu, cidade do Estado com o menor eleitorado. Segundo o TSE, 3.193 pessoas estão aptas a votar no município. Para prefeito, o valor máximo de gasto é de R$ 108.039,06 e cada candidato pode contratar somente 32 pessoas. Ao todo, são 3.794 cidades do país com este teto, ou seja, 68% do total.
O TSE atualizou os valores de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE. O índice de atualização dos limites máximos de gastos foi de 33,8%, o que corresponde ao INPC acumulado de outubro de 2012 a junho de 2016.
Os candidatos a vereador em Campo Grande podem gastar até R$ 643.105,41 cada por campanha e contratar até 242 pessoas. Para prefeito, cada candidato pode contratar até 865 pessoas.
Com segundo maior eleitorado (152.169 eleitores), prefeitáveis em Dourados poderão gastar até R$ 1.277.016,69 e contratar 422 pessoas. Três Lagoas, com 75.844 eleitores, terá teto de R$ 732.236,90 na campanha de prefeitos, sendo que cada candidato poderá contratar 346 pessoas.
Corumbá, com 70.574 eleitores, poderá gastar até R$ 731,063,95 cada candidato a prefeito e cada um deles contratar até 341 cabos eleitorais.
Veja o ranking nacional de teto de gastos em campanha estabelecidos pelo TSE:
São Paulo (SP) – R$ 45,4 milhões
Belo Horizonte (MG) – R$ 26,6 milhões
Rio de Janeiro (RJ) – R$ 19,8 milhões
Salvador (BA) – R$ 14,6 milhões
Fortaleza (CE) – R$ 12,4 milhões
Curitiba (PR) – R$ 9,5 milhões
Cuiabá (MT) – R$ 9 milhões
Manaus (AM) – R$ 8,9 milhões
Campo Grande (MS) – R$ 6,6 milhões
Recife (PE) – R$ 6,6 milhões
