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Bruno ainda poderá jogar futebol de alto nível em 2017

Esporte – 08/03/2013 – 15:03

Entre os 22 anos e três meses que indicam sua condenação, confirmada na madrugada desta sexta-feira, Bruno Fernandes de Souza terá de cumprir 17 anos e seis meses em regime fechado por participação no assassinato da ex-amante Eliza Samudio. Entretanto, depois de 40% da pena cumprida, tem direito a pedir a liberdade. Como já está em cárcere há dois anos e oito meses, seria teoricamente libertado entre 2016 e 2017. Poderia, então, jogar futebol novamente com 32 anos? É bem possível que sim. 

O Terra conversou com Carlos Pracidelli, preparador de goleiros da Seleção Brasileira e do Coritiba, com Andrade, treinador de Bruno nos tempos de Flamengo, e ainda Geninho, treinador do São Caetano, ex-goleiro e que viveu experiências com certa semelhança com Fábio Costa, em seu atual clube, e Dida, na Portuguesa. Ambos ficaram praticamente dois anos sem jogar. 

“Uma coisa é ficar de fora por dois anos, outra coisa é por sete”, compara Geninho. “Aos 32 anos, ele não será mais um menino e depende de como vai se comportar. Não sei as condições que ele tem para se exercitar no presídio e claro que não terá uma pessoa para trabalhos técnicos, mas é preciso cuidar da parte física”, diz o treinador do São Caetano. “Vai depender muito disso”, acredita.

Atualmente sem clube e em recuperação de uma infecção hospitalar, Andrade comandou Bruno, que era seu capitão, no título brasileiro de 2009, pelo Flamengo. Ele confia que o goleiro não terá problemas nos aspectos lembrados por Geninho. “O porte físico dele é de atleta que não engorda. Depende de ele se cuidar. Em dois ou três meses, voltaria à melhor forma”, diz. 

A longevidade da posição de goleiro, sem dúvida, pode ajudar, sobretudo porque Bruno tem – ou teve – uma carreira imune a lesões importantes. Mesmo com dois problemas nas temporadas recentes, Rogério Ceni segue em ação, e alto nível, aos 40 anos. Dida, que parou a carreira por um biênio, também é titular do Grêmio na Copa Libertadores. “Não é tão exigido quanto o jogador de linha, então só depende dele”, acredita Andrade. 

Carlos Pracidelli define Bruno como um goleiro de potencial privilegiado, o que provavelmente amenizaria os danos de tamanho inatividade. “Falo unicamente da parte técnica. Ficar seis ou sete anos parado, lógico, traz um prejuízo grande em todos sentidos. Pelo fato de ter sido um goleiro de potencial técnico elevado, basta ter tempo adequado para readquirir a melhor forma física e técnica”, diz o preparador da Seleção Brasileira. 

“Aos 32 anos, acredito que ele terá ainda algumas temporadas para exercer a profissão. Em bom nível, ele poderá voltar a jogar. E na sequência dos jogos, quem sabe, também em alto nível”, admite Pracidelli. Bruno foi titular absoluto do gol do Flamengo entre 2006 e 2010. 

O último aspecto mais prático que pesaria, então, diz respeito à parte psicológica. Teria Bruno forças para voltar? “Pelo que conheço dele, acredito nisso, que ele tenha na cabeça o desejo de voltar a jogar em alto nível”, afirma Andrade. “Vai carregar uma carga grande nas costas, terá de ser aceito. Todos merecem uma oportunidade na vida”, acrescenta Geninho. 

Por falar em oportunidade, o Boa Esporte-MG, da primeira divisão mineira e segunda divisão nacional, acenou recentemente à Justiça que assinaria contrato no caso de Bruno ter liberdade.

Fonte: Portal Terra

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