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Brilhante e diretor técnico do Auxiliadora falam sobre saúde

16/05/2013 08h06 – Atualizado em 16/05/2013 08h06

Brilhante e diretor técnico do Auxiliadora falam sobre saúde no município

A secretária de saúde de Três Lagoas, Eliane Brilhante e o diretor técnico do Hospital Auxiliadora, Francisco Claro Oliveira, falaram sobre gestão compartilhada e desafios no setor da saúde.

Por: Redação

A secretária de saúde de Três Lagoas, Eliane Brilhante e o diretor técnico do Hospital Auxiliadora, Francisco Claro Oliveira, falaram sobre gestão compartilhada e desafios no setor da saúde para o município de Três Lagoas.

A secretária lembrou que, desde o início do ano o município possui gestão compartilhada com o Auxiliadora, o que facilita no compartilhamento de informações referentes às necessidades do hospital, bem como o município responsável pela gestão junto à União e o Estado de Mato Grosso do Sul para viabilizar recursos no sentido de sanear as finanças da entidade.
“Este modelo de gestão compartilhada se trata de um plano estratégico responsável por melhorar alguns setores e ampliar outros, tudo pensando no bem estar da população“, afirmou Brilhante.

Neste novo modelo de gestão de administração do Hospital, a Prefeitura ficará responsável em acompanhar as finanças junto à instituição.
De acordo com o diretor técnico o que mais o impressionou no Hospital, após ter iniciado suas atividades como diretor, foi o profissionalismo dos colaboradores que fazem parte do corpo clínico.
“O hospital possui médicos com alto potencial e a maioria dos problemas são de ordem cultural, mas há muita colaboração dos médicos (as) e enfermeiros (as) e aos poucos vamos ajustando e melhorando a cada dia”, revelou o diretor.
Quando questionado sobre denúncias de má conservação da limpeza do Hospital Auxiliadora, o diretor respondeu incisivamente, “Pelo que tenho notado não há nada de anormal, pode ser que na porta de entrada, em algum momento, isso possa acontecer, devido a grande circulação de pessoas, mas internamente não”, disse o diretor.

Contratação de médicos

É sabido que, não somente em Três Lagoas, como em todo o país, a falta de médicos implica na falta de agilidade e atendimento em algumas áreas do setor de saúde.
“Podemos citar a falta de pediatras e de cirurgião pediátrico, mas acreditamos que aos poucos nós modificaremos essa realidade, sabemos que a população cresceu rapidamente e a saúde cresceu juntamente com ela, portanto, temos que ter paciência”, disse o diretor.

SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS), sempre foi criticado pela população brasileira. Em Três Lagoas, mesmo recebendo recursos do Governo para o setor, grande problemas ainda acontecem, principalmente referente à agilidade no atendimento.
“O SUS sempre teve grandes problemas como financiamento e gerenciamento e hoje o ministério está batendo nisso. O governo está investindo na saúde para que haja melhorias não só para contratação de médicos, como para gestão para que o dinheiro seja bem empregado. E hoje, há esse modelo de gestão compartilhada em nosso hospital”. explicou o diretor.

De acordo com a secretária de saúde, o hospital não se trata mais de uma entidade isolada, mas há sim um elo entre todos os locais de atendimento de saúde em Três Lagoas.
“Não existem mais o hospital Auxiliadora isolado, o pronto atendimento e a saúde, agora somos todos um conjunto onde, se um der errado todos os outros terão problemas. E o diretor técnico está acompanhando desde a base, trabalhamos como um elo. Tudo precisa funcionar em sintonia”, disse Brilhante.
Referente ao duplo atendimento dos médicos ao SUS e atendimentos particulares nas unidades básicas de saúde, a secretária foi enfática, “Meu objetivo é discutirmos a possibilidade de termos dois médicos, um para atender ao SUS e outro aos particulares e convênios médicos e enquanto gestora eu vou defender que o atendimento seja feito à população carente, já que somos filantrópicos e precisamos atender pelo SUS”, lembrou Brilhante.

R$ 3,2 milhões para o setor de Saúde

Assinada pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha, foram liberados recursos da ordem de R$ 5,2 milhões para atenção ambulatorial e hospitalar da microrregião de Três Lagoas na última segunda-feira (13).
Deste montante, R$ 3.244.323,84 serão para o município de Três Lagoas. Os recursos são para aplicar UPA 24 horas (Unidades de Pronto Atendimento) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, e nos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com AVC (Acidente Vascular Cerebral), no âmbito do Sistema Único de Saúde, institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC.
Os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Atenção à Saúde da População para procedimentos de média e alta complexidade em hospitais da rede pública municipal.
“Essa portaria entrou no dia 10 de maio, para investir em UPA, SAMU e urgência e emergência, estamos discutindo com o ministério para vermos se só será destinado para uma função ou as que estão propostas na portaria. Realmente é muito dinheiro, no entanto, quando dividimos por setores ele se torna pouco para tantos setores necessitados”, frisou Brilhante.

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CPI da saúde

Os deputados estaduais criaram na última terça-feira (14), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde na Assembleia Legislativa. Depois dos escândalos envolvendo a saúde em Campo Grande, investigações serão feitas, prioritariamente em Três Lagoas, Corumbá, Coxim, Dourados, Ponta Porã e Nova Andradina.
Ao todo, 21 deputados assinaram proposta requerendo a CPI que terá como objetivo investigar hospitais que recebem recursos do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul.
“Se formos requisitados estaremos para ajudar, pois acredito que organizar-se para uma investigação como essa é demonstração de transparência. A saber que o importante não é só ter o dinheiro e sim uma boa gestão, de forma que haja retorno e se está sendo condizente com o que recebe ou não”. concluiu o diretor técnico do Auxiliadora.

“O hospital possui médicos com alto potencial e a maioria dos problemas são de ordem cultural

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