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Barragem da Vale em Minas Gerais tem trinca de sete metros, revela auditoria

A fissura foi identificada na barragem Laranjeiras, da mina Brucutu, por uma auditoria externa feita pela empresa Advisian.

26/12/2019 08h18
Por: O Tempo

Uma barragem da mineradora Vale, em São Gonçalo do Rio Abaixo, Minas Gerais, está com uma trinca de sete metros de comprimento por oito centímetros de largura. As informações são do jornal O Tempo, que revela ainda que a fissura foi identificada na barragem Laranjeiras, da mina Brucutu, por uma auditoria externa feita pela empresa Advisian.

A avaliação aconteceu entre junho de 2018 e outubro de 2019 e foi confirmada, segundo o jornal, pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad).

No dia 11 de dezembro, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e a Agência Nacional de Mineração (ANM) fizeram uma vistoria para verificar e monitorar as condições da barragem. A Vale, segundo a Semad, suspendeu a disposição de rejeitos da barragem e acionou o nível de alerta 1 junto à AMN. A mineradora rebaixou também o nível de água da barragem, a fim de reduzir os riscos.

Em nota à publicação, a Vale informou que a situação está controlada e a estrutura, monitorada. A empresa esclareceu ainda que o documento que atesta a estabilidade da barragem, chamado Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), emitido em 30 de setembro deste ano, ainda é válido.

Veja, na íntegra, a nota da mineradora:

“Desde 2/12/19, a Vale suspendeu, de forma temporária, a disposição de rejeitos na barragem Laranjeiras, advindos da mina de Brucutu, enquanto conduz avaliações sobre as características geotécnicas da barragem. A situação está controloda e sendo tratada, com monitoramento sendo realizado 24h por dia. A barragem Laranjeiras teve sua Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) emitida em 30 de setembro de 2019. O documento permanece válido.

Importante destacar que durante a paralisação, a barragem adota o protocolo de emergência em Nível 1, que não requer evacuação da população a jusante, de acordo com a ANM.

A Vale tem feito reuniões periódicas com os órgãos competentes e informado a comunidade, além de manter equipe de Relacionamento com a Comunidade para prestar os esclarecimentos aos moradores.

Já foram instaladas placas de rotas de fuga e ponto de encontro em toda região da ZAS e disponibilizados veículos com sistema de alerta na Zona de Segurança Secundária ( ZSS). A Vale já está tratativa com a Defesa Civil para agendamento do simulado de emergência para a comunidade.

A barragem Laranjeiras foi construída pelo método para a jusante, considerado um dos mais seguros. O seu volume atual é de atual 25,8 milhões M³ e com capacidade para 53 milhões M³.”

A Feam e ANM também foram procuradas, segundo a publicação, mas não se posicionaram até o fechamento da reportagem.

Foto ilustrativa: divulgação/Vale

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