Geral – 02/03/2012 – 16:03
O setor financeiro, onde se inclui os bancos, assumiu o primeiro lugar no ranking de reclamações de consumidores no Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) em 2011. Ultrapassou o setor de planos de saúde, que liderou os atendimentos por 11 anos. Em terceira posição ficam os produtos eletrônicos e em quarto o setor de telecomunicações. No total, o Idec contabilizou cerca de 16 mil atendimentos, sendo 5.828 consultas administrativas e 10.177 orientações.
O setor financeiro apareceu com 16,64% dos atendimentos realizados, subindo duas posições em relação ao ano anterior. As reclamações e dúvidas mais recorrentes dos consumidores são: cobrança indevida, débito não autorizado, taxa de juros, renegociação de dívidas e venda casada de produtos financeiros.
Com 16,02% das queixas registradas, os planos de saúde cairam de posição, mas continuam dando dor de cabeça aos consumidores. As principais reclamações registradas são: negativa de cobertura, reajuste de mensalidade e descredenciamento de profissionais/hospitais. Também se destacaram a dificuldade de realizar a adaptação ou migração do contrato, o cancelamento de contratos e a demora para a realização de consultas, exames e outros procedimentos.
Os produtos aparecem cada vez mais nas queixas dos consumidores. Com 14,32%, as principais demandas deste segmento continuam sendo o prazo de entrega não respeitado, o direito à garantia e à troca. Os aparelhos de telefonia celular foram alvo da maioria das reclamações.
Já o setor de telecomunicações figura com 12,93% das queixas de usuários tanto de telefonia fixa, internet e TV por assinatura. O principal problema detectado foi a interrupção do serviço. Em relação à banda larga foram registradas queixas sobre a velocidade do serviço abaixo da contatada, e, na telefonia fixa, as cobranças indevidas.
Os demais assuntos, classificados como “outros”, somaram 39,99% das orientações realizadas pelo Idec. Nesta categoria se destacaram as demandas sobre os direitos do consumidor idoso, guarda de documentos, imóveis e lazer.
Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO