21/12/2013 – Atualizado em 21/12/2013
Polícia segue as investigações ouvindo mais depoimentos da família
Por: Record MS
A bebê de apenas dois meses de vida, com suspeita de ter sido espancada pelo pai, segue internada na UTI da Santa Casa. A denúncia de uma possível agressão partiu dos próprios médicos que receberam a neném. O avô da criança conta que quando chegou ao hospital encontrou a neta bastante machucada e garante que o genro é agressivo.
“Eles estava deitada na cama, com aparelho no nariz, na boca, respirando, mas a doutora veio conversar comigo, e disse que vai ter que levada para a CTI, por que seu estado é grave. A médica me mostrou que na boca do estômago e na cabeça, tem manchas roxas e a perna está engessada por causa da fratura que é grande e as muitas costelas quebradas”, diz o avô.
Ele não acredita que a criança tenha caído da cama e afirma: o genro é uma pessoa agressiva dentro de casa.
“Minha filha chegou em casa e mostrou a pera toda roxa, ele deu soco, derrubou no chão, pegou a sogra dele pelos cabelos, então ele não é gente boa, gente boa não faz isso”, diz o avô.
De acordo com o relatório dos médicos a criança teve hemoragia intracraniana, fraturas na perna e na costela e lesões no fígado. O caso esta sendo investigado pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente da Capital. Para a polícia as lesões são características de espancamento.
“As lesões descritas ao são compatíveis com uma queda, outro detalhe que nos chamou8 bastante a tenção é que essas múltiplas fraturas, apresentam épocas diferentes de cicatrização, então elas não foram provocadas uma única vez, vamos proceder essas oitivas , para ver realmente as circunstâncias nas quais foram provocadas , todas essas lesões ”, diz o delegado, Paulo Sérgio Lauretto.
Como não houve o flagrante, o pai da criança esta em liberdade, mas pode ser preso se atrapalhar o andamento das investigações.
“Estaremos acompanhando de perto, os familiares estão sendo orientados de que qualquer assédio, qualquer aproximação nos comuniquem, porque se houver necessidade de uma proteção mais efetiva, uma medida mais enérgica, nós não exitaremos em representar pela prisão preventiva”, finaliza o delegado.
A polícia segue as investigações ouvindo mais depoimentos da família, nesta tarde. (Com colaboração Willian Franco, TV MS Record)
