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Três Lagoas
quinta-feira, 28 de março, 2024

Aumento de casos de leishmaniose em humanos preocupa administração municipal

Estado de Alerta! Três Lagoas (MS) vivência um aumento de casos de leishmaniose visceral nos últimos meses o que vem fazendo com que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) intensifique as ações de combate ao mosquito flebotomíneo/flebótomo (mosquito-palha) e amplie as campanhas de conscientização da população.

Na manhã desta quinta-feira (28) o coordenador do Departamento de Endemias da SMS, Alcides Divino Ferreira esclareceu em entrevista ao Programa Linha Direta com a Notícia que a população tem hábito de não eliminar possíveis criadouros do vetor em seus quintais. O resultado foi o registro de 13 casos da doença em humanos, além de 2 óbitos.

Números tão altos de casos da doença confirmados em humanos não ocorriam desde o ano de 2017, segundo levantamento do Departamento de Endemias. Naquele ano foram 141 caos notificados, sendo 14 confirmados com um óbito registrado. Em 2021, duas pessoas já morreram em decorrência do agravamento do quadro clínico causado pela doença: uma bebê de 1 ano de vida e um idoso de 88 anos de idade.

Segundo Alcides, o aumento dos casos de leishmaniose pode estar ligado a diversos fatores ambientais, fatores socioeconômicos, bem como culturais, que colaboram para a propagação da doença.

COMO SE PREVENIR?

A doença, como bem se sabe, é transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo, conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Com isso, pelo menos o básico no combate ao mosquito, boa parte da população está cansada de saber, que é: sempre limpar os quintais evitando deixar matéria orgânica, como folhas e alimentos, exposta e em decomposição.

Três Lagoas registra aumento de casos de leishmaniose em humanos e reforça prevenção

“Mais que isso, a população precisa entender que a maior vítima dessa doença é o cachorro da casa e, esse estando doente é um risco para todos que ali habitam, afinal, outro mosquito podem picar o anima e, depois, vir a picar um membro da família, transmitindo a doença. Por isso, o uso de coleiras repelentes no animal, bem como manter o quintal limpo e livre de focos é primordial para o bem-estar de todos”, enfatizou e alertou Alcides.

COMO IDENTIFICAR

Em humanos, pode ocorrer do infectado nem apresentar sinais claros, mas é muito comum a pessoa ter febre, perda de peso e inchaço do baço ou fígado. Já em caninos, os sintomas mais comuns são aumento de volume dos gânglios linfáticos (pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas existentes em quase todo o corpo humano), crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento e atrofia muscular, hemorragias nasais, anemia e alterações nos rins, fígado e articulações.

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