Simone Tebet, junto do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, acompanhados do presidente da PETROBRAS, Jean Paul Prates realizaram uma visita técnica à unidade durante a manhã desta sexta-feira (26).
Depois de muito tempo, a história da UFN3 parece que terá um final. Durante a manhã desta sexta-feira (26), uma vistoria foi realizada na planta da unidade – cuja obras estão paradas desde 2014, desde quando o consórcio, composto pelas empresas Galvão e Sinopec Engenharia abandonou o projeto.
Estiveram na cidade o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, acompanhados da Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do presidente da PETROBRAS, Jean Paul Prates, juntos do prefeito Ângelo Guerreiro, onde antes de partirem para a unidade, concederam uma coletiva à imprensa de todo o estado, presentes no Aeroporto Municipal de Três Lagoas, onde chegaram por volta das 9h30 da manhã.
Segundo Prates, a retomada da UFN3 está prevista, porém, o que ainda falta a ser definido é se irá ser realizada uma parceria com alguma empresa para que essa reativação seja feita. “A Planta é da Petrobras. Parte desse processo da análise da viabilidade econômica e da formatação de como vão ser todos os projetos de fertilizantes, é a análise de parcerias. Temos sete grupos diferentes, da Suíça à Arábia Saudita, passando por Índia e China, mas possuímos empresas que querem fazer parte do investimento de finalização dessa obra, em troca de participação, a aqueles que querem se juntar à gente para operar essa, ou outras plantas.”
Em outubro de 2023, a PETROBRÁS retornou na área de fertilizantes, parte que tinha se tornado secundária até então, entrando a retomada da UNF3 neste projeto. A visita realizada nesta quinta se tratou de uma avaliação para verificar como está a estrutura da unidade, e para avaliar as condições econômicas e ambientais do local, onde assim, poderá ser anunciada a abertura de um edital do projeto. Já Tebet explicou que, no que depender do Governo Lula, a unidade está dentro do plano de investimentos, apesar de possuir uma grande burocracia por trás. “Até dezembro, as respostas vão estar respondidas.”
Simone salientou que o planejamento que está sendo tomado neste momento seria o mais seguro, e que requer maiores cuidados, onde a fábrica está no plano da estatal de investimentos, que será retomado de alguma forma, descartando a hipótese de que a UFN3 se torne uma misturadora.
Ao ser ativada, a UFN3 vai reduzir em aproximadamente 15% na dependência brasileira de nitrogenados. Questionada pelo jornalista da Rádio Caçula, Rafael Oliveira se a partir da unidade, possa ser um sinal para que esse dado seja cada vez menor na agricultura, Simone respondeu que isso pode acontecer futuramente, onde pode refletir também para o produtor e principalmente, para o consumidor. “Essa fábrica é importante para Três Lagoas, para Mato Grosso do Sul, para o Brasil, mas beneficia os mais de 200 milhões de brasileiros, em uma queda de preço na produção, significando no preço no supermercado, daquela cesta básica que a população precisa.”