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quinta-feira, 6 de novembro, 2025

Apresentando péssima administração Marquinhos não terá chance eleitoral

Marquinhos Trad insiste em sair candidato ao governo do Estado, renunciando ao cargo no próximo mês de abril. Ele terá que deixar a prefeitura de Campo Grande bem avaliado e mostrar para o eleitor do interior que fez da Capital uma das melhores cidades de Mato Grosso do Sul.


Tarefa difícil. O eleitorado certamente vai comparar o desempenho da prefeitura e do Governo do Estado, que tem como carro-chefe a gestão de Eduardo Riedel.


A gestão de Marquinhos vem caindo aos pedaços. Obras não andam, transporte urbano está um verdadeiro caos, a saúde pública está se esboroando e as finanças da prefeitura estão a cada dia se tornando administrável. Por onde se anda, a lembrança dos cidadãos é a do período de Alcides Bernal, imbatível no quesito desleixo e inapetência pelo trabalho.


Marquinhos atualmente enfrenta ameaça de greve na polícia municipal, na rede municipal de ensino e em outros do funcionalismo, há anos sem reajuste salarial, contrariados quando sabe que apenas a cúpula da prefeitura tem obtido ano a ano ganhos reais de salário por meio de mecanismos exóticos dos chamados penduricalhos.


Ao mesmo tempo, quando o eleitor olha em direção ao governo do Estado vê outro quadro: obras executadas, benefícios sociais a todo vapor, reajustes e antecipações salariais, recursos abundantes, enfim, fruto de uma gestão competente tocada com eficiência.


São duas situações opostas. Por exemplo: o Governo do Estado prometeu inaugurar no próximo mês de março o Aquário Pantanal, uma das obras mais emblemáticas do Estado, não somente pela sua fama internacional, mas, infelizmente, pelo cipoal de escândalos que gerou nos últimos 7 anos.


Todos sabem nos bastidores políticos que não fosse o trabalho detalhista e persistente junto ao judiciário, empreiteiras e fornecedores encabeçado pelo secretário Eduardo Riedel tudo estaria ainda no papel.


Enquanto isso, Marquinhos patina na lama decorrente das fortes chuvas que vez ou outra transforma Campo Grande num manquezal. Obras de infraestrutura que há décadas esperam ser implantadas, simplesmente não acontecem, a prefeitura não entrega.


Por isso, a classe política de MS anda se perguntando: qual será o discurso de Marquinhos Trad pelo Estado durante a campanha? Claro, propaganda pode ajudar, mas não faz milagre. O povo pode ficar impressionado vendo o nariz de Pinóquio crescer, mas também gosta de ver as coisas acontecendo em sua cidade, no seu bairro, ao seu redor.


O fato é que a cada obra inaugurada do governo do Estado, a cada ação desenvolvida, a cada projeto lançado, politicamente o prefeito fica menor. Chegará o momento que para enxergá-lo será necessária uma lupa ou microscópio.

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