- Estudantes de Enfermagem e Fisioterapia foram os primeiros a retomar a modalidade.
MATO GROSSO DO SUL – Os acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realizaram, na noite da última quarta-feira (7), a primeira colação de grau presencial desde o início da pandemia de Covid-19. Estudantes de Enfermagem e Fisioterapia foram os primeiros a retomar a modalidade após meses de incerteza no formato remoto.
Há pouco mais de dois anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretava a pandemia de Covid-19 no planeta. Escolas foram fechadas, restaurantes passaram a fazer apenas entregas, as palavras “home” e “office” entraram de vez no vocabulário dos estudantes, que mergulharam em uma rotina de incerteza e exaustão.
Após dois anos, os 32 estudantes se tornaram bacharéis na primeira cerimônia de colação de grau da graduação realizada no formato presencial desde o início da pandemia na UFMS.
“Sempre escutei que o tempo na faculdade ficará marcado, só que passei metade da graduação trancado em casa e longe dos meus amigos. Encerrar esse ciclo presencial faz com que eu tenha esperança que a pandemia está perto do fim”, comemorou a estudante Camila Costa, de 23 anos.
Em seu discurso como representante da turma, a acadêmica de enfermagem Bethania Menezes, destacou o exercício da perseverança, para superar obstáculos, sobretudo relacionados aos impactos da pandemia. “Finda-se hoje uma história que, para a maioria de nós, iniciou em abril de 2017. É o começo de uma nova história, agora com o título de bacharel”, destacou.
O diretor do Instituto Integrado de Saúde (INISA) da universidade, Marcos Ferreira, também esteve presente na solenidade e comentou sobre os desafios enfrentados pelos acadêmicos durante a pandemia.
“Este período fez com que tivéssemos que nos reinventar, a nossa instituição manteve os cursos funcionando. Mesmo com as adversidades, formamos profissionais com diferencial, vocês saberão lidar com os desafios. O contexto de uma doença grave como esta nos fez repensar sobre a ciência e tudo que sabíamos”, apontou.
Com informações do G1 Mato Grosso do Sul