Sem bloqueios nas rodovias federais que cruzam Três Lagoas, o fluxo segue normal nas BR’s 158 e 262 e o mesmo cenário acontece em todo o estado de Mato Grosso do Sul. Havia uma previsão de que manifestações acontecessem nas estradas de todo o Brasil por parte dos caminhoneiros e empresários do setor neste feriado de 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil.
Na divisa entre Três Lagoas (MS) e Castilho (SP) um grupo de caminhoneiros montou acampamento e devem permanecer no local até esta quarta-feira (8). Em entrevista à Caçula FM, um dos lideres do movimento, identificado como Regis, disse que o movimento é pacifico e não existe até o momento nenhum indicativo de que as rodovias serão fechadas.
Regis disse que estão no local aguardando a chegada de uma carreata que acontece na manhã de hoje (7), sai do quartel de Três Lagoas e segue até o acampamento.
De acordo com informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que não há interdições de rodovias federais em Mato Grosso do Sul. O fluxo segue normal no trânsito das BR’s que cortam o Estado. Ao todo são 3.409 km de fiscalização que estão tranquilos.
Em outros estados já há informações de bloqueio por parte dos caminhoneiros. Eles apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mas a classe se divide sobre a pauta do movimento, que critica a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal).
No entanto, o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), a Frente Parlamentar dos Caminhoneiros e Celetistas e mais duas entidades que representam os motoristas de caminhão entraram na manhã de hoje com ação civil pública na Justiça Federal contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a União e 30 militantes bolsonaristas.
Eles querem a adoção de ‘medidas de cessação, reparação e indenização’ por danos patrimoniais, ‘extrapatrimoniais’ ou morais que aconteçam nas manifestações deste 7 de setembro. Ou seja, a própria categoria está rachada.
Vale lembrar ainda que uma nova greve é possível. O Ministério da Infraestrutura vem monitorando a situação, segundo o jornal Gazeta do Povo. Porém, lideranças veem hoje que o momento ampliaria os problemas da categoria com uma nova paralisação, a exemplo da que ocorreu em 2018.