28.7 C
Três Lagoas
terça-feira, 26 de agosto, 2025

Anvisa interdita todas cervejas produzidas pela Backer

Inicialmente, as duas substâncias foram encontradas na Belorizontina, que é vendida como Capixaba no Espírito Santo. Quatro mortes por intoxicação após o consumo da cerveja foram confirmadas. Mais 14 pessoas estão internadas.

18/01/2020 08h29
Por: Mirela Coelho com informações da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou todas as cervejas produzidas pela Backer cuja data de validade seja igual ou posterior a agosto de 2020. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (17) pela autarquia. A decisão foi tomada após os resultados laboratoriais divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento revelarem a presença das substâncias dietilenoglicol e monoetilenoglicol em seis outras marcas de cervejas produzidas pela Backer, além da marca Belorizontina.

Inicialmente, as duas substâncias foram encontradas na Belorizontina, que é vendida como Capixaba no Espírito Santo. Quatro mortes por intoxicação após o consumo da cerveja foram confirmadas. Mais 14 pessoas estão internadas.

Segundo a Anvisa, exames podem mostrar que a fonte de contaminação nas cervejas da marca pode ser sistêmica e não apenas pontual. Considerando que outros lotes de produtos da Backer podem estar comprometidos, a agência decidiu pela medida, em caráter cautelar.

Assim, os lotes de cerveja da empresa Backer com validade igual ou posterior a agosto de 2020 não podem ser entregues ao consumidor. A orientação é para que estas cervejas não sejam consumidas caso já tenham sido adquiridas. Os comerciantes devem retirar o produto das prateleiras. No início da semana, o Ministério da Agricultura havia determinado o recolhimento de todas as cervejas da Backer das prateleiras.

O dietilenoglicol é uma substância tóxica e que não pode entrar em contato com alimentos e bebidas. A presença da substância na cerveja está associada à ocorrência de óbitos e intoxicações em Minas Gerais. O monoetilenoglicol, embora de menor toxicidade, também tem a presença em bebidas vedada por não fazer parte da composição destas.

O monoetilenoglicol é usado para refrigerar a água usada no preparo da cerveja, mas não deve entrar em contato direto com ela. A Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério da Agricultura investigam como a contaminação ocorreu.

Divulgação/Backer cervejaria

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Trânsito muda no entorno da Escola FUNLEC a partir de 1º de setembro

Alterações afetam três ruas no bairro Santos Dumont; motoristas devem redobrar a atenção à nova sinalização O tráfego na região do bairro Santos Dumont, em...

Vereador Sargento Rodrigues questiona lentidão de obras na Rodoviária e no bairro Vila Alegre

Empresa responsável pela Etapa 1 no bairro Vila Alegre é a TECMS, com contrato de mais de R$ 15 milhões O vereador Sargento Rodrigues usou...

Fiscalização do transporte escolar em Arapuá gera debate na Câmara

Sargento Rodrigues e vereadores inspecionam ônibus e atestam segurança dos veículos, apesar de relatos de problemas Em uma fala na sessão ordinária da Câmara de...