O Conselho Tutelar foi acionado, e os estudantes vão ter que apresentar trabalho perante a escola.
Em uma nota à Rádio Caçula nesta quinta (26), a escola particular, onde dois alunos do 7° ano fizeram um som de macaco para um inspetor de 28 anos, quando entrou na sala na última terça (24) pela manhã, foram suspensos pela unidade educacional e, como uma forma de conscientizar, ambos terão que desenvolver um trabalho sobre a temática antirracista, e apresentar para a escola. O funcionário se ofendeu e registrou ocorrência na DEPAC/TL.
A unidade educacional, localizada no Jardim Alvorada, declarou que “condena quaisquer atitudes de teor discriminatório, seja contra colaboradores, alunos ou familiares.” Quando tomou conhecimento sobre o caso, a coordenação prontamente tomou todas as medidas cabíveis, convocando os pais e acionando o Conselho Tutelar.
Ainda na nota, a escola declarou que o trabalho sobre a temática antirracista que será apresentado vai ser acompanhado pelo setor pedagógico da instituição, repudiando qualquer tipo de atitude discriminatória que implique em constrangimento, discriminação ou desrespeito a quaisquer membros da comunidade escolar, e que “posturas como essas ferem os valores da escola, e não podem ser aceitas em hipótese alguma“.
A escola finalizou que seguirá colaborando com as autoridades, e atendendo seus colaboradores, familiares e alunos, se colocando a disposição no caso de dúvidas.


