10/11/2016 – Atualizado em 10/11/2016
Diretora foi informada do fato e teria dito para “não espalhar pra ninguém”
Por: Marcio Ribeiro
Alunos pré-adolescentes da Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho, localizada na Rua Antonio Pinelli, 1.040, no Bairro Santa Terezinha, em Três Lagoas, afirmam ter encontrado um “bigato” na merenda escolar.
A larva foi notada no prato de uma estudante que prontamente parou de se alimentar e mesmo passando mal, fotografou o corpo estranho (foto).
Em seguida mostrou a imagem para um grupo de colegas que imediatamente começou a jogar a comida no lixo. “Minha amiga passou mal, mas não chegou a vomitar, mas eu fiquei com a comida na garganta. Logo depois de tirar a foto jogamos o bigato fora, ele já estava morto”, afirmou uma amiga da autora da foto, as quais não terão seus nomes divulgados.
Fato teria ocorrido na manhã desta Quinta-Feira (10) durante o intervalo quando os alunos estavam todos reunidos no pátio para a degustação da merenda. O cardápio, segundo informações, era composto por Arroz, Feijão e Linguiça (foto).
Em poder da imagem, a autora teria levado ao conhecimento da diretora da escola, a professora Solange Mitiê Ono. Como resposta, a profissional teria dito para “não espalhar pra ninguém”, dando a entender que não deveria alarmar sobre o fato.
Ironia
Inaugurada em 2014, com a presença do então governador André Puccinelli, a Escola Luiz Lopes de Carvalho foi assunto de reportagem na Rádio Caçula no dia 10/04/2014. A reclamação dos pais dos alunos naquela ocasião era justamente pela falta de merenda escolar e água gelada aos alunos.
Em busca de resposta
O departamento de jornalismo da Rádio Caçula entrou em contato telefônico com a diretora da Escola, a professora Solange Mitie Ono. A mesma atendeu a ligação, foi informada sobre o episódio e respondeu que “não tinha conhecimento”, mas que iria “confirmar o caso” junto a outros profissionais e “em pouco tempo”, ainda no início da tarde desta Quinta-Feira (10) retornaria a ligação para dar esclarecimentos a Rádio Caçula.
Após 50 minutos da primeira ligação, a redação da emissora voltou a manter contato com a escola. Desta vez, uma secretária nos atendeu e garantiu que a diretora estaria colhendo informações junto às merendeiras que atuam no período da manhã e que até as 13:40 h retornaria a ligação.
No entanto, até o fechamento e postagem desta matéria (13:46 h), ambas profissionais da educação não retornaram o telefonema com a apresentação da versão da instituição de ensino.
Mesmo assim, continuamos à inteira disposição da direção escolar na tentativa de esclarecermos o caso.

