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quarta-feira, 24 de abril, 2024

Advogada presa como suspeita de mandar matar o próprio pai pede prisão domiciliar em MS

A defesa da advogada Dayane Claudino Miranda Marcos, presa preventivamente por mandar matar o próprio pai, em Naviraí (MS), entrou com pedido de prisão domiciliar, na quarta feira (24). Dayane pede a alteração da prisão preventiva para cuidar dos filhos com Tiago da Rosa Marcos, que também está preso pela morte do sogro.

Conforme o advogado da ré, o pedido tem como base o artigo 318 do Centro de Progressão Penitenciária (CPP).

“Nós fizemos o pedido, pois ela tem dois filhos de diminuta idade, 4 e 6 anos, se eu não me engano. Tem uma lei de 2016 [13.257/2016] que permite que a mãe, entre a necessidade da prisão processual cautelar e o interesse das crianças, prevalece o último. Sobretudo, quando o marido, o pai das crianças está detido. Então, esse é o pedido da defesa nesse primeiro momento, uma conversão da prisão processual, que é a preventiva, em domiciliar, ainda que com tornozeleira. Ainda não há um posicionamento judicial sobre esse pedido”, afirma o advogado de Dayane, Flávio Módena Carlos.

Relembre o caso

O homicídio aconteceu em Naviraí, distante a 342 quilômetros de Campo Grande. Segundo as investigações da Polícia Civil, Paulo Sergio de Freitas Miranda, de 57 anos, teve a morte encomendada por Dayane e Tiago, que estariam com problemas financeiros e desejavam receber a herança da família. Além de Paulo, a esposa dele e mãe da suspeita de ser mandante, também seria alvo do crime.

A investigação concluiu que o crime foi planejado pelo casal, sendo que o primo do genro da vítima teria envolvimento e foi o responsável por procurar o pistoleiro, oferecendo o valor de R$ 20 mil para cada um pelo crime.

Segundo outra filha da vítima, Nathaliê Claudino Miranda, 21 anos, a irmã estava afastada dos pais, desde agosto de 2020, devido a problemas familiares. “A gente já imaginava que fosse o marido da minha irmã, mas não imaginava que ela tivesse envolvimento. Só que conforme tudo foi acontecendo, quando eles chegaram no hospital, sabe quando você vai sentindo as pessoas? Eu fui observando muito minha irmã e ficamos desconfiados. E quando o marido dela foi preso, a gente achou que ela teria outra postura, mas ela continuava do lado dele”, explica Nathaliê.

Informações: G1

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