Geral – 22/03/2012 – 15:03
Amante do pai da vítima, Luciene responde por homicídio triplamente qualificado
Mais de um ano após a morte da menina Lavínia Azeredo, de seis anos, Luciene Reis vai a júri popular nesta quinta-feira (22), às 13h, no fórum de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A acusação do Ministério Público contra ela é de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Luciene, que era amante do pai da vítima, confessou na Delegacia de Caxias (59ª DP) ter sufocado Lavínia com um travesseiro, antes de enforcá-la com o cadarço em um hotel da cidade.
Lavínia desapareceu de casa no dia 28 de fevereiro. Imagens de uma câmera de segurança mostraram a menina dentro de um ônibus, com a acusada.
O corpo da criança foi encontrado no dia 2 de março, no quarto do hotel. Ela estava de bruços, debaixo da cama e com um cadarço de tênis em volta do pescoço. A polícia encontrou sinais de asfixia.
O caso foi investigado por agentes da Delegacia de Campos Elíseos (60ª DP). O titular Robson Costa ouviu uma série de testemunhas durante os meses posteriores ao assassinato da menina, inclusive o pai e a mãe de Lavínia.
Um novo suspeito de colaborar com Luciene no crime apareceu durante as audiências iniciais de materialidade e instrução: Flávio, primo de Roni dos Santos, pai da criança. De acordo com o advogado da família da menina, Ângelo Máximo, Flávio teria ligado duas vezes para um orelhão na rua de Luciene na noite do desaparecimento de Lavínia.
Fonte: R7


