Geral – 27/04/2012 – 10:04
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) anunciada nesta quinta-feira (26) dando como constitucional a política de cotas étnico-raciais para seleção de estudantes da Universidade de Brasília (UnB), enfoca a realidade de outras instituições.
Em Mato Grosso do Sul, a Universidade Federal não atua com o sistema de cotas. Segundo a instituição, não houve proposta interna.
Já a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) trabalha com sistema de cota social, onde os estudantes que fizeram todo o Ensino Médio em escolas públicas possuem 25% das vagas nos vestibulares. A instituição utiliza esta forma de cotas desde 2009.
Na capital do estado, uma das maiores universidades particulares, a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) não trabalha com o sistema de cotas, apesar de apresentar um grande número de acadêmicos indígenas.
Atualmente a UCDB possui 52 acadêmicos indígenas em diversos cursos de graduação presenciais. Bem como mestrandos dos programas de pós-graduação stricto sensu em Educação e em Desenvolvimento Local.
Os acadêmicos indígenas são beneficiados com a concessão de bolsas de estudo de 50%, oferecidas mediante processo de seleção.
Cotas
Uma das pioneiras a instituir o sistema de cotas no Brasil, a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) já formou 549 acadêmicos, entre negros e indígenas.
A instituição oficializou o sistema desde 2003. Anterior a esta data, outras universidades tinham iniciativas e incentivos, mas não havia uma lei que oficializasse a cotas étnico-raciais.
A primeira turma da UEMS que formou com alunos cotistas é de 2007.
Fonte: Midiamax