Cada um contou sua versão dos fatos para os policiais sobre uma suposta agressão no início da noite de ontem (26)
27/02/2019 09h36
Por: Deyvid Santos
No início da noite de ontem (26), a radiopatrulha da Polícia Militar foi acionada para comparecer em uma loja, no Centro de Três Lagoas (MS), onde estaria acontecendo uma briga entre o patrão e a funcionária. O fato ocorreu por volta das 18h.
A funcionária, uma mulher de 20 anos, alegou aos policiais que foi contratada como “funcionária em treinamento” e, após passar algum tempo trabalhando no local, adquiriu confiança do proprietário e passou a cuidar da loja. Segundo ela, não se sentia mais uma funcionária do local, mas sim uma pessoa de confiança e que o patrão cedeu um cômodo, nos fundos da loja para que ela morasse.
Recentemente, a mulher teria se decepcionado com o patrão e resolveu sair do emprego. Ambos haviam acordado que a mulher iria retirar seus pertences do cômodo, entretanto ela não apareceu. No dia seguinte a funcionária apareceu alterada na loja, querendo saber o motivo do patrão ter retirado seus pertences do cômodo.
Ela alega que, a partir desse momento começou a haver troca de ofensas e agressões entre ambos.
O OUTRO LADO
O patrão, um homem de 32 anos, disse aos policiais que a mulher começou a trabalhar com um contrato de experiência, em 2017. Após se encerrar o contrato, ela começou a trabalhar na loja como freelancer, trabalhando em outros locais durante esse período.
Ele disse que montou toda a infraestrutura de moradia no cômodo, porém começou a notar um comportamento estranho da funcionária desde que ela conseguiu outro emprego, em janeiro deste ano. Segundo ele, pessoas estranhas começaram a acompanhar a funcionária na loja, circulando pelo cômodo nos fundos da loja e usar entorpecentes no local.
Não aceitando a situação, o proprietário da loja solicitou para que a funcionária deixasse o cômodo, o que teria sido acordado por ambos. Entretanto, no dia combinado, a mulher não compareceu. No dia seguinte, a funcionária teria comparecido ao estabelecimento, extremamente alterada e retirou os pertences.
Em dado momento a mulher teria investido contra o proprietário da loja e teve que ser contida por uma tia, que estava a acompanhando. O proprietário acionou a Polícia Militar e registrou o boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC).