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Pai denuncia morte de bebê no hospital

Geral – 25/04/2012 – 06:04

Valdecir Ferreira Sobrinho, de 29 anos, procurou ao Ministério Público Federal para denunciar a morte do filho recém nascido no Hospital Universitário de Dourados. “O que era para ser a realização de um sonho se transformou em pesadelo na maternidade do HU”, desabafa. A esposa, Gislaine Nunes Ardigo, gestante de 41 semanas, não tinha condições de passar por um parto normal mas, segundo ele, os médicos ignoraram os apelos. De acordo com o pai, durante o parto a equipe médica notou que o cordão umbilical estava enrolado no pescoço do bebê, quando parte do corpo da criança já estava para fora. Diante disso, segundo a denúncia do pai, a equipe teria empurrado o bebê para dentro da barriga da mãe e realizado uma cesariana. A criança morreu minutos depois de nascer e a mãe ficou com vários hematomas no abdome.

Outro problema apontado pelo pai foi a demora no atendimento. Ele conta que o filho deveria nascer no dia 13 de abril, ocasião em que levou a esposa até o hospital. Lá recebeu a informação de que deveriam aguardar alguns dias, tendo em vista que o bebê não estaria pronto para nascer. Dois dias depois a gestante começou a sentir contrações e foi novamente levada ao hospital e desta vez foi internada. Após dois dias de fortes dores, teria sido encaminhada para o parto normal.

O pai diz que procurou o MPF como maneira de chamar a atenção do poder público em relação as mortes que estão ocorrendo na maternidade e evitar perdas de novas vidas. Completamente abalado, ele diz que muita gente ainda tem medo de denunciar e que em nome dessas pessoas está procurando justiça.

OUTRO LADO

A assessoria de comunicação do HU remeteu nota ao jornal. “Com relação ao caso da paciente Gislaine Nunes Ardigo, a direção-geral do HU/UFGD informa que todo óbito neo-natal é investigado por um comissão interna de ética médica, que já está avaliando este óbito. A direção clínica informa ainda que já iniciou uma investigação mais aprofundada do caso, com avaliação dos prontuários médicos e obtendo informações junto à equipe. A estimativa é que um laudo oficial sobre o caso seja emitido no prazo entre 15 e 30 dias. A diretoria informa que, assim que a investigação estiver concluída, tomará todas as medidas cabíveis”.

OUTRO CASO

Uma pessoa que preferiu não se identificar procurou a redação de O PROGRESSO para relatar que ao prestar socorro a uma gestante viveu momentos de horror na tarde de ontem. Segundo ele, a mulher, grávida de 5 meses apresentou fortes dores. Ao chegar no hospital da Vida, apesar da emergência, os atendentes informaram que ela deveria procurar o Pronto Atendimento Médico (PAM). Ao chegar no local recebeu a informação de que na unidade não havia especialista para atender, nem ambulância no PAM ou no HV. Ela perdeu a criança no carro que a levava para o HU. “Uma situação lastimável. Fiquei chocado com a omissão de socorro por parte dos hospitais. Algo deve ser feito com urgência na saúde para evitar novos casos como este”, reclama.

Fonte: Olhar MS

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