18/05/2018 10h50
Tema “Trancar Não É Tratar” é trabalhado pelo CAPS II em Três Lagoas
Ação foi feita em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado nesta sexta-feira.
Por: Laís Eger Penha / Por Assessoria de Imprensa
Nesta sexta-feira, dia 18 de maio, é comemorado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Ações diferenciadas foram realizadas pelo do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II, coordenada pela psicóloga Patrícia Azambuja Alvarenga, em referência a data.
Esse movimento, iniciado em 1987, se caracteriza pela defesa dos direitos das pessoas com sofrimento mental. Entre as principais ações de atenção psicossocial, levando em consideração a dignidade da pessoa humana, está o combate à ideia de que se deve isolar as pessoas com algum tipo de doença mental, como observou Patrícia.
Para isso, a equipe do CAPS – II partilha do mesmo princípio adotado e defendido pelo Movimento de Luta Antimanicomial, que diz: “Trancar Não É Tratar”. Por essa razão, o Movimento “faz lembrar que, como todo cidadão, estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos”.
Para marcar a data, a equipe do CAPS – II recebeu os pacientes de forma alegre e colorida, com café da manhã especial e com todo o ambiente decorado.
Na oportunidade, a equipe do CAPS – II recebeu também a visita dos autores do livro “O Capa-Branca”, Daniel Navarro Sonim e Walter Farias.
No livro “O Capa-Branca”, o jornalista Daniel Navarro Sonim reuniu, a partir de manuscritos e entrevistas, as experiências de vida de Walter Farias, ex-funcionário que se transformou em paciente do Complexo Psiquiátrico do Juquery, na década de 1970.

-
Content section component
-
-
-