23/10/2017 09h59
Do “sí!” ao provável penta: veja a saga de Cristiano Ronaldo para alcançar Messi
Português concorre ao Fifa The Best com Messi e Neymar e é o favorito a conquistar o prêmio de melhor do mundo pela quinta vez na carreira.
Por: Da redação
Em janeiro de 2015, Cristiano Ronaldo subiu ao palco do Kongresshaus, em Zurique, para receber o seu terceiro prêmio de melhor jogador do mundo. No discurso, externou o objetivo de alcançar Messi, até então quatro vezes eleito.
- Não é algo que me tire o sono, mas eu tenho esta ambição – disse à época.
O craque do Real Madrid é o grande favorito ao “penta” no Fifa The Best, que pela primeira vez levará em consideração toda a temporada europeia – neste caso, de agosto de 2016 a julho de 2017 –, e não mais o ano corrido.
Ele concorre com Messi, vencedor em cinco oportunidades pelo Barcelona, e Neymar, terceiro em 2015, e que em agosto mudou-se para o Paris Saint-Germain.
Contam a favor de Cristiano Ronaldo os dois títulos mais importantes possíveis (Campeonato Espanhol e Liga dos Campeões), além de ter sido fundamental na reta final das duas conquistas. Ele terminou a temporada com 60 gols em 60 jogos, incluindo compromissos pela seleção portuguesa.
Messi esteve à altura em nível de exibições e números: anotou 60 gols em 61 partidas por Barcelona e Argentina, mas a falta de um troféu mais pesado que a Copa do Rei deverá ser determinante.
Praticamente o mesmo raciocínio vale para Neymar, que ganhou o ouro olímpico com a seleção brasileira, mas produziu muito menos: 30 gols em 62 jogos. O astro do Paris Saint-Germain é o azarão.
A noite no London Palladium, na capital inglesa, também vai conhecer a melhor jogadora (a venezuelana Deyna Castellanos, a americana Carli Lloyd e a holandesa Lieke Martens são as finalistas) e premiará outras categorias como:
Melhor goleiro (Buffon, Navas ou Neuer)
Melhor treinador masculino (Allegri, Conte ou Zidane)
Melhor treinador feminino (Precheur, Wiegman ou Nielsen)
Puskás (Castellanos, Giroud ou Masuluke)
Melhor torcida (Borussia Dortmund, Celtic ou Copenhague)
Seleção do ano
CRONOLOGIA
Essa história começou em 12 de janeiro de 2015. Após ano de Copa do Mundo – e título alemão –, Cristiano Ronaldo confirmou o leve favoritismo no prêmio ao superar Messi e Neuer. Comemorou com um grito que, de tão marcante, viraria um canto da torcida do Real Madrid.
Messi teria uma temporada de recuperação. Com o trio MSN voando, ganharia o Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões. Faria coisas como o drible descomunal em Boateng e o gol de placa sobre o Athletic Bilbao no Camp Nou.
Neymar também estava em alta. Marcou na decisão da Champions contra a Juventus, juntando-se a Messi e Cristiano Ronaldo na artilharia e, em novembro, fez esta pintura diante do Villarreal. Sabe-se lá como não foi finalista do Puskás daquele ano.
Foi o último suspiro do argentino no prêmio. Cristiano Ronaldo e o Real Madrid passariam a ocupar as manchetes e levantar troféus. Em maio, veio a 11ª Champions, em cima do Atlético de Madrid. Com pênalti final batido pelo português.
(*) Informações com Globoesporte.com.
