14/03/2017 15h40
2° Encontro dos Policiais Militares Aposentados, reuniu categoria na Câmara Municipal de Três Lagoas
Por: Rayani Santa Cruz
O 2° Encontro dos Policiais Militares Aposentados, ocorrido na manhã desta terça-feira (14) na Câmara Municipal de Três Lagoas, reuniu autoridades como vereadores, o Deputado Estadual Cabo Almi, e representantes da Associação dos Oficiais Militares do Mato Grosso do Sul que trataram das questões envolvidas com a PEC -287 (Projeto de Emenda Constitucional), que visam a reforma da previdência no país.
Os policiais da reserva, atuantes e aposentados foram convidados a comparecer no encontro para discutir principalmente, a Proposta de Reforma da Previdência, já que a categoria discorda de muitos pontos que atingiram a classe juntamente com outros servidores e categorias.
A categoria se mostra contra a reforma, e diz que será prejudicada desde as questões de aposentadoria até a pensão por falecimento ou invalidez.
Foram citados pontos como aumento da idade de aposentadoria, questão das pensionistas em caso de falecimento e também o fato do militar poder se tornar inativo somente depois dos 60 anos, dentro desse período o servidor pode ser chamado a qualquer momento para cumprir serviços e isso o impede de tentar um trabalho extra para aumentar a renda.
Segundo o Deputado Estadual Cabo Almi (PT), a reforma da previdência prejudica a todos os servidores principalmente os militares que trabalham colocando em risco a própria vida.
O Sargento Luiz Eduardo dos Santos, Diretor da Associação dos Oficiais Militares, disse que é fundamental a participação do efetivo e o alerta para que a PEC 287, não seja aprovada, para ele não existe um déficit na previdência, e as atribuições não devem ser feitas aos servidores.
Para o Sargento Eduardo caso for necessário, haverá uma mobilização de cunho nacional para que os servidores não sejam prejudicados, e os militares do Estado se colocarão a disposição de movimentos nacionais, e numa situação mais grave, uma greve geral pode vir a ocorrer.
Ele explicou que é fundamental que a população seja compreensiva com a situação, pois as forças de segurança pública necessitam de uma resposta do Governo Federal, pois os oficiais trabalham com a vida e estão preparados a mobilização.