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Mãezona, Alyne morreu fazendo o que mais amava, viver para os filhos

22/02/2017 – Atualizado em 22/02/2017

Alyne Ribeiro Farias, de 26 anos, morreu ao ser atingida por uma carreta bitrem no fim da tarde desta terça-feira (21) no Indubrasil – bairro localizado no extremo oeste de Campo Grande

Por: Campo Grande News

Desde a tarde desta terça-feira (21), João Gabriel Leda, 31 anos, vive dois sofrimentos. Um pela perda da esposa. O outro por ter que contar aos filhos pequenos que a mãe não mais voltará para casa.

Alyne Ribeiro Farias, de 26 anos, morreu ao ser atingida por uma carreta bitrem no fim da tarde de terça no Indubrasil – bairro localizado no extremo oeste de Campo Grande. Ela era mãe de quatro crianças com idades entre oito e três anos e morreu quando buscava uma das crianças na escola.

Apesar das perguntas, o pai diz que ainda não soube como contar aos pequenos que a companheira se foi. Somente a filha mais velha soube da morte da mãe. “Eu não sei como contar, estou reunindo forças para dizer que a mamãe foi morar com Deus”, disse.

Segundo o marido, para cuidar dos filhos, Alyne deixou de trabalhar, mas estava sempre ocupada com a rotina da família. “Ela era uma pessoa sempre sorridente e muito alegre, do tipo que sempre faz amizade com todo mundo, era muito especial”, lamenta o marido.

Os dois eram casados há 10 anos, a família ficou completa depois do nascimento dos filhos e agora o plano era comprar um carro novo. “Nós tínhamos uma perspectiva de uma vida inteira juntos, há quatro meses eu tinha conseguido um trabalho sólido e agora iríamos comprar o carro, eram muitos sonhos, interrompidos desta forma”, diz.

Morte – O acidente aconteceu no cruzamento das ruas Prainha e Indaiatuba – a última dá continuidade à rodovia BR-262 e recebe intenso tráfego de veículo, muitos deles de grande porte por causa do distrito industrial.

A carreta seguia pela Rua Indaiatuba, quando foi realizar uma conversão à direita para entrar na rua Prainha e atingiu a motocicleta onde estava Aline, que tentou realizar uma ultrapassagem por aquele lado.

Conforme o apurado, ele estava indo buscar uma das filhas dela na creche. Segundo o registro policial, a mulher, que estava em uma Honda Titan CG, não possuía habilitação. A morte de Aline foi instantânea.

Ela bateu na cabine da carreta e ficou presa no espaço entre o pneu dianteiro direito e a suspensão do veículo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar o corpo dela do local com uso de desencarcerador.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o motorista não apresentou embriaguez no teste do bafômetro e estava em baixa velocidade no momento do acidente. Ele contou que não viu a ultrapassagem, apenas ouviu o barulho da colisão.

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A Polícia Civil foi chamada para cuidar do caso, que foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro como acidente de trânsito com vítima fatal, provocado pela própria vítima.

Alyne morreu num acidente na tarde desta terça-feira. (Foto: Reprodução/Facebook)

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