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Teste do Pezinho deve ser feito até o 5° dia de vida

13/10/2016 – Atualizado em 13/10/2016

Mato Grosso do Sul possui mais de 1,5 mil postos de coleta

Por: Marcio Ribeiro com Noticias MS

Devido à celebração do Dia das Crianças nesta quarta-feira (12), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) aproveita para conscientizar os pais sobre os cuidados necessários durante a infância. A atenção com os pequenos começa bem cedo com o teste do pezinho, que deve ser feito até o quinto dia de vida dos bebês. Conforme o Ministério da Saúde, é essencial que todos os recém-nascidos façam o exame entre o 3° e o 5° dia de vida, por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Em Mato Grosso do Sul são mais de 1,5 mil postos de coleta do exame.

No ano passado 38.118 bebês fizeram o teste no Estado, de acordo com dados da Gerência de Saúde da Criança da Secretaria de Saúde. Também em 2015, os dados nacionais apontam que cerca de 2,5 milhões de recém-nascidos passaram pelo teste em todo o país, sendo 53% destes realizados até o quinto dia de vida. Vale destacar que os testes realizados pelo SUS cobrem quase 84% dos nascidos vivos (2,9 milhões) no Brasil.

Feito nos primeiros dias de vida, o teste é capaz de identificar seis doenças genéticas ou congênitas passíveis de tratamento, mas que não apresentam evidências no nascimento. Quanto mais cedo as doenças forem detectadas e tratadas, maiores são as chances de evitar sequelas e até mesmo a morte. No caso de resultados alterados, o laboratório de Triagem Neonatal entrará em contato imediato com a unidade onde a coleta foi realizada para que os profissionais de saúde façam a busca pela família.

É necessário que os pais recebam orientações sobre a unidade de saúde onde o bebê poderá passar pela coleta do sangue. No Estado, existem 1.585 postos de coleta e no Brasil esse número chega a 21.446 pontos cadastrados.

Acompanhamento e Tratamento

Além da realização do Teste do Pezinho, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante atendimento com médicos especialistas a todos os pacientes triados positivamente para as seis doenças possíveis de serem detectadas: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. O SUS também oferece tratamento adequado gratuitamente e o acompanhamento da criança por toda a vida nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) existentes em todos os estados brasileiros.

Nesses locais uma equipe multidisciplinar, composta por pediatra, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e serviço social, acompanharão as crianças. Caso seja necessário, o paciente será encaminhado também para outros especialistas. Os medicamentos preconizados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para cada uma destas doenças são disponibilizados pelo SUS.

Texto: Luciana Brazil/ com Ministério da Saúde. Foto: Agência Brasil.

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