17/08/2016 – Atualizado em 17/08/2016
Por: Midiamax
Davi Mendes Rocha, de 19 anos foi a julgamento nesta quarta-feira (17) pelo assassinato do pedreiro Márcio Pereira do Santos, de 25 anos, em setembro de 2015, no Jardim Colibri II, região sul de Campo Grande.
Durante o julgamento, Davi Mendes negou qualquer participação no crime e afirmou que no dia dos fatos estava em um bar bebendo quando um primo de Márcio teria começado uma briga com ele, desferindo um tapa em seu rosto.
Davi alega que em seguida saiu do estabelecimento e foi beber em outro bar a cinco quadras de distância de onde estava. Ainda de acordo com o depoimento do acusado, um tio da vítima teria chegado ao bar e dito para Davi que Márcio tinha sido esfaqueado.
O autor na companhia do tio da vítima foi até a residência e comprovou a morte do pedreiro. Davi atribui a morte de Márcio a um dos adolescentes que estava com ele no bar.
O pai do acusado disse a equipe do Jornal Midiamax, que acredita na inocência do filho e que um dos tios do pedreiro teria dito a ele, “Você não tem ninguém da sua família preso, mas um dia vai ter”, fala. O caminhoneiro, de 42 anos acredita que possa ser vingança.
Davi Mendes Rocha é acusado de ser o mentor do assassinato do pedreiro. A sentença deve sair até o fim desta quarta-feira (17).
Relembre o caso
O pedreiro Márcio Pereira dos Santos, 25 anos, foi morto com um golpe de faca por três jovens por causa de uma dívida antiga de drogas. O crime aconteceu em setembro/2015, no Jardim Colibri II, região sul de Campo Grande.
Policiais da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga e do SIG (Serviço de Investigações Gerais) do Departamento de Polícia da Capital, foram acionados para atender o crime de homicídio no bairro.
Duas horas depois do crime os autores foram presos, dois adolescentes de 17 anos e Davi Mendes Rocha, 18. De acordo com o delegado plantonista, Hoffman D’Ávila Cândido e Sousa, os quatro estavam consumindo drogas e a vítima resolveu ir para casa, que fica nas proximidades, dormir.
Os três rapazes, que tinham uma rixa antiga por causa de dívida de drogas, decidiram matar Márcio. Os três foram até a casa do pedreiro, o chamaram e quando ele saiu no portão foi atingido com um golpe de faca. Márcio chegou a ser socorrido pelo tio e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário), mas não resistiu aos ferimentos.
A polícia conseguiu chegar primeiro até Davi e, posteriormente aos adolescentes. Eles foram detidos e encaminhados para a Depac Piratininga. Davi tem passagem pela polícia quando adolescente por roubo.
O autor do crime tem passagem por tráfico de drogas, homicídio e tentativa de homicídio. O outro adolescente por receptação, roubo e tráfico.
