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terça-feira, 29 de julho, 2025

Candidatos terão pouco dinheiro para gastar com produção de TV

25/07/2016 – Atualizado em 25/07/2016

Candidatos terão pouco dinheiro para gastar com produção de TV

Por: Marcio Ribeiro com Correio do Estado

Um terço do teto dos R$ 6.679.971,85 estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para gastos com a campanha política de candidatos a prefeito será com as produtoras de vídeo. Um levantamento feito pelo Correio do Estado aponta que os valores para a prestação deste serviço variam de R$ 350 mil a R$ 2,5 milhões.

Com a proibição de doações das empresas e dependendo exclusivamente de amigos e do partido, muitas destas empresas responsáveis por fazer o marketing dos postulantes aos cargos de prefeito e vereadores não têm sido procuradas para trabalhar nestas eleições pelos seus presidentes de partido.

O pré-candidato a prefeitura de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), já é visto com uma equipe acompanhando suas reuniões políticas. Mas segundo o presidente do partido, Antônio Lacerda, ainda não está fechado com a produtora que tem prestado o serviço, visto que ainda é aguardada a definição do nome que sairá para disputar nas urnas entre os irmãos Trad’s.

“Não está bem definido ainda se ficaremos com a produtora, por isso não sei os valores. Conseguimos valores abaixo do que estão oferecendo. Teve conversa para todos os lados e por isso nós estamos trabalhando para definir. Por isso fechamos um preço nessa pré-campanha e depois vamos negociar se houver a campanha propriamente dita”.

Quanto ao limite estabelecido, Lacerda ressalta que não haverá problemas. “Na minha avaliação o valor está dentro do que nós programamos e dentro da nossa perspectaiva. Nós estamos pensando e tentando buscar a colaboração, ajuda e doações. De acordo com isso vamos trabalhar. A princípio se ficar dentro desse patamar consideramos que será suficiente”.

O presidente municipal do PSDB, vereador Livio Leite, reforçou que os valores são variáveis mesmo. “Depende da produtora e do tamanho da campanha (majoritária ou proporcional). O partido vai fazer gestão dos gastos nesta campanha. Aplicar a melhor eficiência para obter o melhor resultado ao menor custo”.

A ideia, segundo ele, é fechar um pacotão de serviços com uma única empresa. “Deveremos fechar um pacote para atender todos os nossos candidatos. Mas faremos uma campanha de muito andar”. Sobre o teto, o tucano é favorável a nova regra. “O país precisava de limitadores de gastos e de maior fiscalização por parte dos órgãos competentes. As campanhas devem levar cada vez mais os candidatos para o contato mais próximo com a população. Pra vereador então isso deve ser mais importante ainda, pois é o politico mais da comunidade”.

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