12/07/2016 – Atualizado em 12/07/2016
Por: Marcio Ribeiro com O Estado
O motorista acusado de jogar uma lata de cerveja no rosto de uma professora de 55 anos, na noite da última sexta-feira (8), se apresentou na tarde desta segunda-feira (11) na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga. Ao contrário do que foi relatado pela professora no B.O (Boletim de Ocorrência), o advogado do empresário Sylvio José Pereira diz que, no trânsito, a mulher havia agredido verbalmente o motorista, que tacou a lata em direção ao carro da vítima, mas sem a intenção de acertá-la.
“Ele parou no sinal e percebeu que ela falava alguma coisa para ele dentro do carro em que estava. Quando abaixou o vidro, percebeu que ela estava xingando. Nervoso depois de escutar as agressões, ele acabou jogando a lata na direção do carro, mas não com a intenção de acertá-la”, conta o advogado José Roberto Rodrigues. Segundo ele, Pereira estaria enfrentando problemas familiares e tinha cerveja no carro porque iria beber na casa de parentes. O homem nega que estava bebendo enquanto dirigia.
Enquanto isso, a professora afirma que seguia de carro a caminho da casa da mãe do namorado e, durante o trajeto pela avenida Ernesto Geisel, o namorado – que dirigia o veículo – percebeu sinal de luz alta. Ao pararem no semáforo próximo ao Shopping Norte-Sul, Sylvio, que estava atrás, teria parado ao lado do carro do casal e hostilizado os dois.
Durante a discussão, a vítima advertiu o motorista porque ele estava com uma lata de cerveja na mão. A filha da professora, a jornalista Lívia Machado, disse que o motorista jogou a lata no rosto de sua mãe e, ao ver que ela estava sagrando muito, acelerou o carro e fugiu. Apesar disso, a professora conseguiu anotar a placa.
