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Ex-assessor do ministro da Saúde recebeu propina de R$ 200 mil

Geral – 01/04/2012 – 11:04

Ex-assessor de ministro da Saúde recebeu propina de R$ 200 mil, diz ‘Veja’. Em entrevista neste sábado (31), Padilha disse que está `indignado.´

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou neste sábado (31) que pediu ao Ministério da Justiça, à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União (CGU) que investiguem denúncia publicada pela edição deste final de semana da revista “Veja” que afirma que um ex-assessor da Saúde recebeu R$ 200 mil em propina de um grupo suspeito de desvio de recursos em hospitais federais no Rio de Janeiro.

“Assim que tomei conhecimento, solicitei ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal a apuração dos fatos. Também abrimos procedimento interno de apuração em relação ao ex-assessor”, disse Padilha durante entrevista coletiva convocada na manhã deste sábado para tratar da denúncia apresentada pela revista.

Segundo a reportagem, o assessor especial do Ministério da Saúde deixou o cargo em dezembro, após ter recebido propina de R$ 200 mil de um grupo suspeito de desvios milionários em hospitais do Estado.

A publicação apresenta depósitos bancários que comprovariam que os pagamentos foram feitos em junho de 2011. Entre os depositantes, afirma a reportagem, estão empregados de uma empresa farmacêutica que recebeu R$ 3,8 milhões da União desde 2009, parte desse valor devido a contratos com hospitais universitários do Rio de Janeiro.

De acordo com a revista, os depósitos foram feitos na conta de três pessoas próximas ao ex-assessor, entre elas um sobrinho. “Veja” afirma que ouviu uma das pessoas usadas por ele para obter o dinheiro, que recebeu R$ 65 mil dos R$ 200 mil em sua conta. Ele disse à publicação que o valor foi usado para pagar uma dívida de campanha do ex-assessor do ministro.

O ex-assessor disse à revista que caiu em uma armadilha e acusa deputados que, segundo ele, estariam interessados na manutenção de um esquema de desvio de verbas que funcionava no Ministério da Saúde e teria sido desmantelado após a nomeação de Padilha pela presidente Dilma Rousseff.

Fonte: G1

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