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sábado, 2 de agosto, 2025

Mulher é presa em Chapadão do Sul por aplicar vacinas roubadas e adulteradas

13/06/2016 – Atualizado em 13/06/2016

Por: Marcio Ribeiro com o jornal Chapadense News

A ex-funcionária de uma clínica foi presa em flagrante na noite deste sábado (11) em Chapadão do Sul acusada comercializar indevidamente doses de vacinas contra a Influenza e reutilizar agulhas em pacientes. Onze seringas de Fluarix foram encontradas dentro de um guarda-roupas, quando o correto seria utilizar o refrigerador. Segundo informações do site Chapadense News, algumas ainda estavam com doses que seriam aplicadas. A polícia encontrou também seringas e R$ 550, valor referente a um atendimento feito em domicílio na tarde de quarta-feira (8). Pelo menos 25 pessoas podem ter recebido a vacina.

Segundo a reportagem, uma funcionária da área da saúde que recebeu a dose teria estranhado a falta de luvas, lacre e a maneira como a vacina estava acondicionada em um recipiente plástico fora do isolamento térmico. Desconfiada do atendimento, ela procurou a clínica onde a atendente trabalhava e descobriu que ela tinha sido demitida na semana anterior ao ocorrido.

Preocupada, ela então procurou o MPE (Ministério Público Estadual), que acionou a Polícia Civil. A mulher foi presa por falsificação, corrupção, adulteração de produto destinado Pa fins terapêuticos, furto qualificado com abuso de confiança.

O delegado Danilo Mansur disse à reportagem do Chapadão News que todas as pessoas que receberam imunização em casa devem procurar imediatamente uma delegacia. De acordo com ele, a prioridade é descobrir quem recebeu a vacina com agulha contaminada por se tratar de uma situação de emergência na saúde pública e que pode colocar em risco a vida de cidadãos na cidade. Segundo ele, 25 pessoas podem ter recebido o medicamento adulterado com 17 agulhas reutilizadas.

A denúncia revela ainda que a ex-funcionária estaria usando o resto das vacinas aplicadas em crianças, em recipientes para reutilização em outras pessoas. Segundo recomendação do Ministério da Saúde, o restante da dose deve ser descartado.

O celular da suspeita tem conversas de textos gravadas de clientes em busca da dose. Ela estava de viagem marcada quando foi presa.

Foto:www.rb.am.br

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