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Pré-candidato do “blocão”, Rímoli afirma que atual administração está em outra corrente política

08/06/2016 – Atualizado em 08/06/2016

Pré-candidato do “blocão”, Rímoli afirma que atual administração está em outra corrente política

Por: Marcio Ribeiro

O pré-candidato a prefeitura de Três Lagoas pelo PDT, Rogérson Rímoli, foi entrevistado na Rádio Caçula no Programa “Linha Direta com a Notícia” pelo jornalista Romeu de Campos Júnior. Durante a entrevista, Rogérson confirmou sua pré-candidatura ao cargo de prefeito de Três Lagoas e falou principalmente sobre a formação de “blocão” político que possibilitou o lançamento de sua pré-candidatura. Rógerson é advogado e sócio na Rímoli Indústria.

Rimoli agradeceu ao convite da Rádio Caçula, exaltando o papel da emissora na comunidade três-lagoense. “A Rádio Caçula tem uma programação tão leve com a população e tão enfática, ao mesmo tempo, com os governantes. Isso denota coragem no enfrentamento com pessoas poderosas. Isso é muito importante e vital para a democracia. Que a Rádio Caçula continue assim”, afirmou.

Acompanhe os melhores momentos da entrevista:

“Obrigado Rímoli pelas suas palavras. Você anunciou sua pré-candidatura a prefeito de Três Lagoas. Fale sobre o ‘blocão’. Ele continua o mesmo?: “Sim, Romeu. Desde ano passado amigos me procuraram informando sobre um projeto legal para Três Lagoas. Acreditei na ideia, porque sempre tive vontade de representar o povo. Minha mãe, que tem Mal de Alzheimer, ainda na fase inicial da doença, falou dia desses: ‘desde criança você dizia que ia ser prefeito, filho…’ Então sou pré-candidato sim porque sempre gostei de trabalhar por Três Lagoas, Romeu, e você é testemunha disso. O lançamento foi agora, mas desde quando o Atílio Dagosto era pré-candidato do PPS, que tínhamos essa ideia que seria lançada próximo ao mês de Maio, o que acabou ocorrendo.

Como foi essa formação?: “Não teve documento, foi verbal, ‘apalavrado’. Fizemos uma pesquisa para que tivéssemos um norte a seguir. Nesse meio caminho apareceu o Gilmar Tosta que abriu mão de sua pré-candidatura em virtude do meu nome. E sempre conversamos com o partido Pros. Depois surgiu o PMDB, que não estava no começo. O PMDB chegou a anunciar bloco com outros partidos, inclusive. Mas dialogamos e fizemos o ‘blocão’ com 10 partidos, mas esse número pode aumentar ainda mais. Fechada a questão, com a junção dos partidos, fomos a imprensa e realizamos o anúncio. Não teve rachaduras nessa parceria, o grupo está coeso, caminhando juntos”, disse.

E o Fabrício Venturoli, que chegou a ser cogitado para pré-candidato? Ele pode ser o seu vice?: “Então fizemos o convite ao Pros porque tenho a lealdade do Fabrício e com o partido. Não nego que ficaria feliz se o Fabrício Venturoli fosse pré-candidato a vice-prefeito comigo. Ele é advogado também, tem folha de trabalho em nome de Três Lagoas. O que fizemos foi mais que uma junção de partido. Foi uma junção de pessoas do bem, que querem realizar algo em prol de Três Lagoas”, lembrou.

O ‘blocão’ vai lançar apenas uma coligação, na majoritária?: “Na questão proporcional nada está definido. Primeiro vamos ver a composição majoritária, que já envolve muita gente”, afirmou.

Mas essa junção não ficou muito pesada não, Rimoli?: “Há controvérsia e bastante conversa também. Mas sabe de uma coisa, até gosto desse debate. Em cima desses argumentos que a gente cresce, ao lado de parceiros na construção da história. É provável que agrado uns e outros não, mas esse é o jogo da democracia. Amigos meus disseram porque não me lancei como vice de alguém ou fazer isso ou aquilo. Você sabe que mexer com política é assim mesmo, tanto que desagradei algumas pessoas, repito, que pensamento divergente é salutar. Mas temos em mente que o beneficiário disso é o povo de Três Lagoas”, ponderou.

A cidade toda está falando do ‘blocão” e que o PMDB estava morto e agora ressuscitou. O Partido tem uns quatro bons nomes que devem aglutinar votos. Mas o que se questiona também é o fato que o PMDB não é sinônimo de renovação em Três Lagoas. Como você analisa isso? Porque PMDB tomou conta do bloco?: “Na verdade o que aconteceu, Romeu, é que em nenhum momento eu disse que não admitiria PMDB conosco. Não queremos matar partido ou brigar com partido. Agregamos a essas pessoas e aos partidos para administrar Três Lagoas. O que a na imprensa divulgou foi que ‘esses políticos chegaram e se uniram’, mas não foi tão simples assim. Foi longo o período de maturação, muito suor com direito a cafezinho, arroz carreteiro (risos). Isso não foi comandado pelo PMDB. Este partido estava com outro bloco em formação, distinto do nosso. Mas ao final do diálogo nos acertamos, para juntar forças. Foi isso. Pra ter uma ideia, o PMDB tem forças importantes, a exemplo da Senadora Simone Tebet, que poderá ocupar cargo de infraestrutura no governo Temer. Ocupando esse cargo, ela nos ajudaria muito porque essa é uma grande deficiência da cidade. Nosso governo vai precisar sim do PMDB. Obras importantes do município hoje foram criadas na gestão da Simone Tebet, como a Clinica da Mulher, UPA e outras que tiveram impacto social positivo. Não podemos ser apenas a renovação, precisamos de pessoas técnicas e pessoas que saibam fazer com outras um ‘cabo condutor’ de verbas estaduais”, destacou.

Mas o PMDB e Márcia Moura teriam destaque em sua eventual administração?: “Romeu, se Deus nos ajudar, quem vai ditar as regras vai ser o Rímoli e não partidos. Se o PMDB tiver gente decente, técnicos, isso vai se juntar. Sem arrogância eu digo, quem vai tocar a eventual administração será eu. Terei secretários, e se PMDB tiver alguém competente vai ficar comigo. No ‘blocão’ os partidos componentes são necessários por uma questão partidária e meramente burocrática, mas as pessoas que fazem o bem para Três lagoas, de maneira honesta e transparente, estas serão escolhidas”.

A Márcia Moura vai aparecer ou participar do ‘blocão’? Como vocês vão conciliar isso? Pergunto isso porque a administração dela tem grande rejeição popular: “A administração de Márcia Moura está com outra corrente, e pelo que vejo seu secretariado será aproveitado por um pré-candidato que pregam por aí que ‘já ganhou’. Muita gente trocou de partido, está havendo movimentação partidária em torno do poder da atual administração. O atual governo não está caminhando do nosso lado. Espero que a atual administração melhore gestão. Espero que a cidade melhore, para que se um dia assumir possa imprimir nosso estilo de governar, de forma participativa, mas que não seja fraco. Se Deus nos abençoar, estarei com pulso firme para imprimir nosso estilo de governar”, afirmou.

E o pessoal indicado pelo PMDB voltaria ao governo em 2017?
Num eventual governo, queremos pessoas técnicas, que entendam, tenham intimidade com saúde, administração, não apenas para acomodar caprichos de partidos, mas pessoas que gostem de Três Lagoas, porque essas pessoas serão fiscalizadas pelo Rímoli, pela Toninha, pelo Romeu e pelo povo desta querida cidade. Não existe dinheiro do governo, mas existe dinheiro do povo”, disse.

E a questão proporcional? Sua coligação teria que fazer 11 vereadores para administrar com folga? “Então Romeu, estamos centrados agora na questão majoritária. A proporcional será amadurecida. Preciso me aprofundar ainda nesse caso”.

Porque você não comandou anúncio do ‘blocão’: “Eu que fiz anúncio, outros usaram a palavra, como o Gilmar, o Sancler que é vice-presidente do PV, o deputado Eduardo Rocha, depois Klébinho em nome do PPS, o Nilo, do PDT. Utilizei a palavra primeiro”, encerrou.

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