22.1 C
Três Lagoas
domingo, 5 de maio, 2024

Gaeco conclui inquérito e deve denunciar vereadores nesta semana

30/11/2015 – Atualizado em 30/11/2015

Por: Campo Grande News

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, pretende apresentar nesta semana denúncia sobre a operação Coffee Break, que investiga compra de votos de vereadores para cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

O Campo Grande News apurou que, antes de ser encaminhada a Justiça, caberá à PGJ (Procuradoria Geral de Justiça) fazer a analise da denúncia com o objetivo de atestar a necessidade se fazer novas diligências antes do tramite final. Somente o relatório com as informações recuperadas pela perícia realizada nos celulares dos envolvidos contém cerca de 39 mil páginas.

A informação é de que esse processo esteja concluso até a quarta-feira, 2 de dezembro e posteriormente será encaminhado ao TJ (Tribunal de Justiça).

No dia 25 de agosto, a Coffee Break, que foi deflagrada após compartilhamento de provas com a Lama Asfáltica, deteve 13 pessoas para prestar depoimentos. A condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a ir, foi autorizada para nove vereadores: Mario Cesar (PMDB); Edil Albuquerque (PMDB); Airton Saraiva (DEM); Waldecy Batista Nunes (PP), o Chocolate; Gilmar da Cruz (PRB); Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão; Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salém.

Na ocasião, também prestaram esclarecimentos o ex-vereador Alceu Bueno, que renunciou após escândalo de exploração sexual, e os empresários João Amorim, Fábio Portela Machinsky e João Roberto Baird. A Justiça autorizou o afastamento de Gilmar Olarte e Mario Cesar dos cargos. No mesmo dia 25 de agosto, mas em outro processo, o Poder Judiciário deu aval para a volta de Bernal à prefeitura.

Em desdobramento à operação Coffee Break, a Justiça decretou as prisões de Olarte e do empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, proprietário da Proteco Construções Ltda no dia 1 de outubro deste ano. O pedido de prisão temporária foi feito pelo MPE (Ministério Público do Estado) e deferido pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Luiz Cláudio Bonassini da Silva. Olarte ficou preso cinco dias, enquanto Amorim obteve habeas corpus e saiu após 34 horas.

Mario Cesar obteve aval da Justiça para retornar ao cargo de vereador na quarta-feira, mas antes renunciou ao cargo de presidente da Câmara Municipal. Os vereadores elegeram o novo presidente, João Rocha (PSDB), na sexta-feira (27).

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo

Novo status sanitário será submetido à organização internacional.

Mato Grosso do Sul apresenta estabilidade em casos de dengue

Nos primeiros quatro meses deste ano, o estado registrou 7,4 mil casos confirmados da doença e 15 mortes comprovadas.

Vacinação da gripe é ampliada para todas as pessoas acima de 6 meses

Desde da última quinta-feira, 02 de maio, a vacina da Gripe/Influenza está liberada para pessoas acima de seis meses de idade. A ampliação da...