15/10/2015 – Atualizado em 15/10/2015
Manifesto de cidadãos com o pé na lama e atolados na Estrada da Omissão da Prefeitura de Três Lagoas
Por: Manifesto
Em que pese os buracos e crateras na área urbana da cidade de Três Lagoas, reiteradamente cobradas na imprensa e motivo de reclamações por parte dos moradores. Trago outro problema crônico, que refere-se à falta de manutenção de estradas vicinais que dão acesso à áreas propriedades rurais, que na verdade são da área urbana conforme legislação municipal e cobrança do IPTU.
A falta de manutenção desde o início do ano tem privado centenas de pessoas de terem acesso às suas propriedades na região do loteamento Riviera, Praia da Lapa e região, onde se localizam inúmeros ranchos, sítios e fazendas. E agora chegaram as chuvas, que já eram previsíveis, se a manutenção não era feita na época sem chuva, imaginemos agora. Por outro lado a chuva se tornará mais uma boa desculpa.
Onde está o maquinário da prefeitura, aquele da patrulha rural, recebido do Governo Federal, que pode ser empregado em estradas vicinais. Outra questão, porque ocorre manutenção e até cascalhamento em algumas estradas vicinais e outras são esquecidas.
A Prefeitura Municipal não deve se esquecer que naquela região tem-se estudantes que utilizam o transporte escolar.
Fica bonito ao município crianças deixarem de ir à escola pois o ônibus que deveria busca-la está atolado na lama do ente municipal. E pensar que a prefeitura municipal gasta-se milhares de reais em propaganda institucional para divulgar os feitos de sua administração e tentar caracterizá-la entre as melhores do país.
A omissão municipal foi agravada pelo trânsito de carretas com peso de dezenas de toneladas de eucalipto e seus derivados.
Da última vez que a prefeitura municipal mexeu na estrada logo em seguida vieram as carretas extraindo o eucalipto (o ouro três-lagoense). O ente estatal arruma, outro ente privado destrói, de quem é a culpa? Sem culpados, ou seria do cidadão, que vê se impedido de ir e vir, tem seu carro estragado ou atolado na lama.
As carretas que me refiro não estavam retirando eucalipto (toras e moído) para as duas grandes empresas de eucalipto da cidade, mas sim terceirizadas por um fazendeiro da região que mantinha plantio privado.
Do que vale a riqueza do eucalipto se os cidadãos tem que pagar o pato e virarem sapos pulando de poças em poças de lama para transitarem.
Portanto autoridades, secretário de obras e vereadores, está na hora levantarem de seus assentos e colocarem o pé na lama também, percorrerem o município e verem seus problemas que não se restringe próximo à área central.
Alguns até poderão contestar, já que não cuida da área central porque cuidar da área rural.
Não devemos esquecer que ali residem cidadãos que pagam impostos do mesmo modo, ranchos à beira do rio são tributados com IPTU e ainda não demanda benfeitorias como asfalto, iluminação pública, esgoto, etc. O único serviço público que um imóvel denominado rancho demanda é estrada vicinal.
Até seria o caso da atuação do Ministério Público, pois o município faz a manutenção de determinada estrada vicinal e logo em seguida vem as carretas exageradamente pesadas e as destroem, isso causa prejuízo tanto aos munícipes quanto aos cofres municipais, estradas com má conservação prejudica o transporte escolar, além de elevar o custo de manutenção da frota municipal.
Senhores vereadores, inclusive Marisa Rocha e Klebinho, que tem propriedades naquela região, vocês como cidadãos e também contribuintes investidos do poder político poderiam ajudar na demanda e solução do problema.
O ano de 2016 se aproxima, chegada a hora da renovação, quem trabalhou fica, quem não produziu perde mandato. E a população está ansiosa por renovação!!!!
Também está na hora dos vereadores, juntamente com a prefeitura pensarem na regulamentação do transporte de eucalipto nas estradas vicinais, e em não sendo possível este feito, pelo menos estipular como medidas compensatórias, tipo parcerias ou convênios com as empresas a obrigatoriedade se responsabilizem pela manutenção das estradas.
Afinal de contas não basta extrair o ouro (eucalipto) e deixar um rastro de destruição típico de serra pelada para a população. Pois quem pagará o prejuízo serão os contribuintes treslagoenses.
Obras de compensação e de mitigação de impacto por ocasião da instalação de grandes obras e empresas não devem ser realizadas somente na instalação, devem ser contínuas já que os impactos sobre o município permanecerão no decorrer de seu funcionamento.
Cabe o registro de agradecimento a uma empresa de celulose que provisoriamente tem deixado os transeuntes da estrada adentrarem em seu plantio e percorrerem parte do trecho do acesso à Riviera, nos demais trechos é só pé na lama e carro atolado.
Assino o presente em meu nome e com apoio de parte dos moradores e contribuintes três-lagoenses do Loteamento Praia da Lapa.
Autorizo publicação na Rádio Caçula por ser veículo de maior circulação em Três Lagoas.




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