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Três Lagoas
sábado, 12 de julho, 2025

Operários falam sobre ação dos vereadores no caso dos três-lagoenses desempregados

01/10/2015 – Atualizado em 01/10/2015

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

Em mais um capitulo da saga dos operários Três-Lagoenses que buscam por oportunidades de trabalho nas indústrias multinacionais instaladas em nosso município, o Programa Linha Direta com a Notícia apresentado pelo empresário Romeu de Campos Júnior recebeu nesta manhã (1) dois representantes do movimento dos trabalhadores que em entrevista explicaram como foram recebidos na câmara dos vereadores e quais suas expectativas para a resolução deste problema que tanto os aflige.

José Pereira disse que desde que este problema foi levado ao conhecimento do povo de Três Lagoas e os desempregados ganharam voz, não houve nenhuma mudança na postura de contratação das empresas e nem no atendimento do CIAT (Centro Integrado de Atendimento ao Trabalhador) e por este motivo os operários começaram a circular um abaixo assinado, hoje conta com mais de 100 assinaturas, que alem de exigir a troca da coordenação do CIAT tem o objetivo de mostrar às autoridades da cidade que este é um problema real e preocupante que atinge muitas famílias Três-Lagoenses e que precisa ganhar a atenção dos governantes.

A coleta das assinaturas começou na ultima terça-feira (29) e coincidentemente neste mesmo dia ocorreu a sessão na Câmara dos Vereadores, onde um grupo de trabalhadores se mobilizou e assistiu à reunião e após o termino conseguiram conversar com os vereadores Idevaldo Claudino (PT), Gilmar Garcia , Adão José Alves e Marcus Bazé que dentre os 17 vereadores foram os únicos que se propuseram a lutar pela causa.

José Carlos nos disse que acredita que é dever dos governantes da cidade lutarem pelo trabalhador, que é amparado pela lei municipal que determina a contratação de 2/3 da mão de obra local, e que eles se unissem na causa as empresas acabariam cedendo e fazendo valer o que determina a legislação, pois caso o contrario a industria perde os benefícios concedidos pelo município.

Pereira nos disse que antes de conseguirem ter um espaço na mídia os trabalhadores fizeram uma solicitação formal pedindo ao presidente da Câmara dos vereadores, Jorginho do Gás, o direito a voz durante uma assembleia no intuito de expor a situação dos operários sendo que este pedido foi negado sob a alegação de que eles não teriam este direito.
Neste momento os desempregados foram orientados a entrar em contato com a Rádio Caçula para que pudesse ganhar espaço e serem ouvidos.

Além do apoio das autoridades locais, os operários esperam que o sindicato da construção civil também passe a atuar com mais força neste assunto pois eles são os responsáveis por lutar pelos direitos dos trabalhadores.

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