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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Por falta de instrumentação voos no aeroporto de Três Lagoas são cancelados pelo segundo dia seguido

22/07/2015 – Atualizado em 22/07/2015

Por: Ana Carolina Kozara E Carlos Santos

Em mais um dia de “tempo fechado” aeronaves não conseguem pousar no aeroporto municipal de Três Lagoas (MS), deixando dezenas de passageiros irritados e fazendo com que uma serie de pessoas percam seus compromissos e sejam obrigados a realizar suas viagem de ônibus.

O caso vem se repetindo constantemente, isso porque o aeroporto não possui instrumentação para auxiliar nos pousos e decolagens em dias nublados ou chuvosos, e por motivos de segurança as empresas aéreas precisam remanejar os voos. Nestas circunstancias as aeronaves da empresa Azul seguem com os passageiros para Araçatuba e os da Passaredo para Ribeirão Preto.

A equipe de reportagem da Rádio Caçula acompanhou de perto a movimentação no aeroporto na noite desta terça-feira (21) e na manhã desta quarta-feira (22) e ouviu passageiros que não embarcaram em seus voos e estavam revoltados com a situação pois estavam perdendo seus compromissos.

Um passageiro que pediu para não ser identificado nos contou que mora em Campinas e viaja frequentemente para Três Lagoas (MS) e já sabe que é só esfriar um pouco que vai se obrigado a viajar de ônibus. Ele nos contou que a pouco tempo passou por esta situação e na ocasião a Azul disponibilizou um ônibus até o aeroporto de Vira Copos e afirmou que iria ressarcir os passageiros em um voucher de R$200 e que até a data de ontem ainda não havia recebido.

De acordo com informações de funcionários da companhia os pousos e decolagens não acontecem por falta de instrumentação e que este tipo de implicação pode culminar no cancelamento da atuação da empresa Azul na cidade de Três Lagoas (MS), já que a companhia prima pela segurança em todos os seus voos.

Na noite de ontem (21) os passageiros com destino a cidade de Campinas se deslocaram até o seu destino com um ônibus local fretado pela companhia. Já na manhã desta quarta-feira (22) o ônibus se deslocou até a cidade de Araçatuba de onde embarcam em um voo para seu destino.

A empresa Passaredo conseguiu realizar seus pousos e decolagens durante a noite de ontem (21) e madrugada desta quarta-feira (22).

Um caso curioso nesta história é que enquanto os passageiros da Azul estavam sendo direcionados ao ônibus que os levaria ao seu destino, um jatinho particular aterrizava na pista do aeroporto.

A reportagem tentou contato com a administração do aeroporto e foi informado por funcionários que o superintendente esta em viagem e que apenas ele ou a assessoria de comunicação da prefeitura de Três Lagoas (MS) podem conceder entrevista e passar informações a respeito da situação.

A Rádio Caçula busca maiores esclarecimentos sobre o caso com os responsáveis pela administração do aeroporto municipal Plínio Alarcon e não conseguiu informações adicionais até o momento da publicação desta matéria.


Foto: Rádio Caçula

Imagem do saguão na noite desta terça-feira (21)Foto: Rádio Caçula

Saguão do aeroporto na manhã desta quarta-feira (22)

https://youtube.com/watch?v=gPuwVXYvGug

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.