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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Centro Juvenil Jesus Adolescente realiza formatura de 202 jovens para o mercado de trabalho

22/07/2015 – Atualizado em 22/07/2015

Por: Redação/Carlos Santos

Na noite de ontem (21), nas dependências do Centro Juvenil Jesus Adolescente, localizado na Avenida Dom Bosco, número 221, no Bairro Vila Piloto I, em Três Lagoas (MS), foi realizada a cerimônia de formatura de 202 jovens nos Projetos Gerando o Futuro e Programa de Aprendizagem Profissional.

Segundo informações de Caio Borin, administrativo do centro Juvenil, o Projeto Gerando o Futuro teve duração de nove meses, e o Programa de aprendizagem profissional foi realizado em 11 meses, sendo que, nesse período, os estudantes receberam uniforme, lanche, transporte e ajuda de custo.

Caio Borin disse que o Programa Gerando o Futuro é um curso voltado para concursos, principalmente para concursos da Petrobras, que é a patrocinadora do Projeto. Na Aprendizagem Profissional, os alunos cursaram matérias voltadas para os trabalhos de assistente administrativo, sendo que os estudantes atuaram como aprendizes, metade do período nas empresas parceiras e a outra metade participaram de aulas no Centro Juvenil.

A cerimônia de formatura contou com a presença do Bispo Dom Luiz Knupp, autoridades do município, diretores de escolas estaduais, representantes das empresas parceiras, formandos e seus familiares, que foram recebidos pelo Mestre Armando Catrana, Diretor executivo do Centro Juvenil Jesus Consolador.

Inscrições abertas para o Gerando o Futuro

O Projeto Gerando o Futuro está com inscrições abertas para 240 vagas para jovens de 16 a 19, que estejam cursando o 7º ano em diante, em escolas públicas.

Maiores informações no telefone 3522-0000 ou na sede do Centro Juvenil Jesus Adolescente.

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.