22/07/2015 – Atualizado em 22/07/2015
S. O. S. Saúde
Por: Catia Mendes
Um três-lagoense procurou a Rádio caçula nesta quarta-feira (22) reclamando sobre o descaso na Saúde da cidade. Edilson Francisco F. Correia tem 51 anos é operador de máquina, pintor e mora na Rua Clóvis Beviláqua no Bairro Jardim das Oliveiras e há meses sente muita falta de ar e fortes dores no peito.
Em maio procurou o posto de saúde da Vila Haro e foi encaminhado ao CEM (Centro de Especialidade Média Dr. Júlio Maia), localizado Avenida Clodoaldo Garcia, nº 280. No CEM foi atendido por um pneumologista que o medicou e pediu alguns exames que deveriam ser feitos na cidade de Campo Grande.
Edilson tentou marcar o exame no CEM e entregou o pedido a uma funcionária e a resposta que obteve da funcionária foi: “mais um! O doutor sabe que não consigo marcar o exame”. Ele não consegue trabalhar e ao ir ao INSS foi informado que só poderá receber um benefício se entregar os exames médicos.
O paciente em poucos dias piorou e voltou ao posto de saúde da Vila Haro e lá o médico o encaminhou novamente para ser atendido no CEM por um pneumologista. E ele foi atendido pelo mesmo pneumologista, que o medicou e lhe entregou um novo pedido de exame para ser feito em Campo Grande.
Então, Edilson entregou a funcionária o novo pedido, que lhe disse que quando pudesse marcaria o exame. O resultado disso é que o paciente sente dor, respira com dificuldades – inclusive, quando esteve aqui nos estúdios da Rádio mal conseguia falar- , está sem trabalhar e sem receber, sendo assim não pode pagar pelo exame.
