06/07/2015 – Atualizado em 06/07/2015
Por: Ana Carolina Kozara
Na manhã desta segunda-feira (6) a equipe de redação da Rádio Caçula recebeu a denúncia de que um médico que estava de plantão no UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no domingo a tarde estava com aparência de embriaguez.
A reportagem compareceu até a residência da senhora Marilene Leal, 45 anos, que na tarde deste domingo levou seu neto, uma criança de 1 ano e 3 meses, até o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com sintomas de gripe e febre de 39 graus.
Chegando na Unidade a criança foi classificada quanto a criticidade do caso e foi prontamente atendida e no início da consulta a avó percebeu uma alteração do médico plantonista aparentando que o mesmo estava em estado de embriaguez e atendendo o menino sem atenção e sendo rude e irônico com a família do paciente.
Marilene disse que durante a consulta o médico a mandou calar a boca e ainda em determinado momento da conversa o médico disse para sua filha, uma jovem de 17 anos, que a criança estava doente porque ela tinha apenas uma criança e que ela deveria ter mais 10 filhos e então sua criança seria saudável.
A jovem disse que se sentiu ofendida com a colocação do médico e ainda alegou não ter entendido se ele estava sendo irônico ou estava apenas brincando, mas que achou que o que ele disse foi desnecessário.
O médico atua na Unidade como clinico geral e realizou o atendimento da criança pois no local não haviam pediatras de plantão e após a consulta receitou para a criança uma injeção de dipirona para que a febre baixasse e recomendou que continuasse com a medicação em casa.
Na noite de domingo, a criança voltou a passar mal e a família a levou para se consultada no Hospital Auxiliadora, pois disseram que a partir deste episodio lamentável não existe mais confiança no UPA.
Confira o vídeo do depoimento da senhora Marilene Leal: