18/06/2015 – Atualizado em 18/06/2015
Por: Neto Jr.
O discurso oficial diz que está tudo bem na educação de Três Lagoas, mas, segundo os pais de alunos matriculados na rede municipal de ensino, a realidade é bem diferente.
Um bom exemplo é a situação das crianças matriculadas na Escola Municipal Flausina de Assunção Marinho, no Bairro Centro, que há mais de um ano frequentam aulas nas dependências da antiga sede da Escola Estadual João Ponce de Arruda, onde também já funcionou a Uniderp, localizada na esquina da Avenida Rosário Congro com a Rua João Silva, no Centro de Três Lagoas. Na época da mudança para esse prédio, decorrente de um incêndio na escola Flausina de Assunção, a Prefeita Márcia Moura garantiu que seria temporário o uso deste local.
Hoje, mais de um ano após a promessa de uso temporário da antiga Uniderp, foi assinada pela prefeita Márcia Moura a ordem de serviços de reforma e ampliação da Escola Municipal Flausina de Assunção Marinho, mas, nem tudo foi alegria no evento.
Segundo M.I.F.N., 52 anos, mãe de um aluno da escola, a prefeita Márcia Moura não quis conversar com as mães que estavam no local para reclamarem sobre a qualidade da merenda servida aos alunos e os ônibus escolares, que levam as crianças do Bairro Santa Rita até o centro da cidade. O local provisório.
A mãe disse que não considera alimentação adequada o iogurte e frutas que estão servindo aos alunos. E nos ônibus escolares cada banco é dividido por até 4 crianças ao mesmo tempo, ainda têm alunos que viajam em pé e outros viajam sentados nos corredores. “E se o motorista tiver que parar de uma para outra, não vai machucar as crianças?” questionou a mãe.
Marizete disse que a revolta das mães é tão grande que elas viraram as costas para a prefeita Márcia Moura quando ela estava falando e, não acredita no prazo de entrega marcado para janeiro de 2016. “O povo tem que parar de ter medo de represálias e buscar nossos direitos, principalmente, no caso dos ônibus, assunto para o Conselho Tutelar” concluiu M.
