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sábado, 8 de novembro, 2025

Pacientes sofrem com falta de peças de reposição para a Kombi da fisioterapia em Três Lagoas

17/03/2015 – Atualizado em 17/03/2015

A demora no conserto do único veículo, que transporta pacientes para tratamento de fisioterapia na Clínica do Idoso e Reabilitação, atrasa recuperação das atividades locomotoras para quem necessita desse serviço da Rede Municipal de Saúde.

Por: Érika Moreira

Os pacientes que fazem fisioterapia na Clínica do Idoso e Reabilitação, pela Rede Municipal de Saúde, em Três Lagoas (MS) têm que vencer outro obstáculo além do trauma que dificulta seus movimentos e/ou locomoção – a falta de veículo para transportá-los até o local de tratamento.

Segundo Adriana Aparecida Rodrigues Moreira (35), sua mãe não comparece há mais de um mês à fisioterapia. “Após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), minha mãe tem dificuldades em se locomover. Há um ano, lutamos para leva-la a fisioterapia para tratar as sequelas do derrame na fisioterapia. Primeiro, o pessoal da prefeitura vinha com uma Kombi busca-la. Depois pararam e comecei a levá-la de bicicleta. Porém há um mês ela quebrou o dedo e não consegui mais transportá-la em minha bicicleta”, começa a contar.

“Liguei lá na Secretaria de Saúde pedindo que o carro voltasse a busca-la para as sessões de fisioterapia, mas fui informada que a Kombi tava quebrada e o Uno que estava fazendo o transporte também quebrou. Depois disso, o pessoal da Clínica de Reabilitaçao ligou aqui em casa duas vezes dizendo que o Ministério Público vai cortar o tratamento para quem não comparecer. Não sei o que fazer, pois ela não consegue ir na garupa da bicicleta”, desabafa.

Segundo o Diretor de Assistência e Saúde, Ricardo Gonçalves, a Kombi sairá do conserto ainda nesta terça-feira (17). “Liguei para o Geraldo, que é o diretor de Frotas e Patrimônio da Prefeitura, a Kombi estava numa oficina da Cidade e faltavam algumas peças, por isso a demora. Agora já avisaram que está tudo certo. A Kombi está no ‘elevador’ e ainda hoje estará pronta para transportar os pacientes da fisioterapia”, afirma.

OBRIGAÇÃO

De acordo com o diretor, a Prefeitura não tem obrigação legal de transportar pacientes como a mãe de Adriana, a dona de casa Rosalina Conceição Rodrigues Moreira (55).

“A Lei não estabelece que a Administração Municipal tenha obrigação de levar e buscar os pacientes que fazem fisioterapia. Pacientes com dificuldades motoras devem solicitar passe livre para utilizar o transporte público privado. Nesse período que a Kombi esteve quebrada, tentamos atender apenas os casos mais graves. Com o conserto, poderemos voltar a transportar normalmente os pacientes com fazíamos”.

“Não há sinalização da Secretaria em terminar com esse tipo de serviço à população”, tranquilizou Ricardo.

Sem meio de transporte, pacientes correm o risco de perder o tratamento pelo Sistema Único de Saúde

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