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Campanha alerta a necessidade de identificar e tratar doenças reumáticas

Geral – 11/03/2012 – 07:03

Começa nesta quinta-feira (8) uma campanha para orientar a população a identificar e tratar mais de cem doenças. São as doenças reumáticas. As mulheres vão ter uma atenção especial, porque são elas as que mais sofrem com essas doenças. Algumas são bem conhecidas, como a osteoporose e o reumatismo. Outras começam com sintomas que nem parecem ser da doença, como manchas na pele.

A funcionária pública Edneuza Brasil Maia Lima tinha vergonha de sair de casa. As manchas avermelhadas no rosto incomodavam. Eram sintomas do lúpus, uma doença inflamatória crônica que pode comprometer rins, nervos, cérebro e provocar dores nas juntas. “Dói muito, ao ponto de a gente não conseguir rasgar um papel. A mão dói demais. É muita dor”, reclama.

Estima-se que as doenças reumáticas atinjam 12 milhões de brasileiros, de jovens a idosos. As mulheres são as principais vítimas.

“Elas cometem aproximadamente, de cada cinco indivíduos, quatro são mulheres. Não existe uma certeza, mas provavelmente fatores hormonais estão envolvidos nessa prevalência da população feminina”, afirma a reumatologista Cristiane Kayser.

Existem mais de 120 tipos de reumatismos. Além do lúpus, entre as mais comuns estão a osteoporose, que enfraquece os ossos do corpo; a artrite, que é a inflamação das articulações; e a fibromialgia, que causa dor no corpo todo.

A aposentada Vera Lúcia Busse sabe bem o que é. A doença ainda provoca fadiga e depressão. A pessoa já acorda cansada, com a sensação de que não dormiu. “Dores no pescoço, nuca, ombros, braço e perna. Pega todo o lado esquerdo do corpo”, conta.

Para orientar a população, a Sociedade Brasileira de Reumatologia vai distribuir cartilhas nas redes de saúde pública e privada com informações sobre as doenças.

“A gente sabe que existem fatores genéticos associados. A osteoporose também está associada com fator genético. Então, se a mãe tem osteoporose, é bom a mulher quando chegar a menopausa procurar um reumatologista para fazer uma avaliação”, orienta

A funcionária pública Edneuza Brasil Maia Lima levou sete anos para descobrir que tinha lúpus. Ela se mudou de Rondônia para São Paulo para tratar a doença e sabe que vai ter de conviver com ela para o resto da vida.

“Sempre com a esperança de que amanhã vai ser melhor. Eu sempre digo: eu espero que tudo isso que eu passo e outras pessoas que venham a descobrir outro tratamento para melhorar a vida futura de quem tem, porque é um sofrimento muito grande a dor”, comenta Edneuza.

Dores nas juntas, inchaço nas articulações, cansaço excessivo e febre sem explicação, mesmo baixa – tudo isso pode ser indicativo de uma doença reumática. É importante procurar um médico o mais rápido possível, porque essas doenças podem ser crônicas. Mas se forem descobertas no início, respondem bem melhor ao tratamento.

Fonte: G1

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