11/09/2014 – Atualizado em 11/09/2014
O caso ocorreu no ano passado e ainda não foi resolvido pelo Detran-MS
Por: Ray Santa Cruz
Claudio Samuel da Silva de 44 anos, eletricista, compareceu na Redação da Rádio Caçula e apresentou um documento um tanto curioso, se trata de uma multa aplicada por um Agente de Trânsito no dia 13/08/2013, no respectivo papel há informações de que o veículo dirigido por ele teria passado o sinal vermelho, na Rua Arapuana cruzamento com a Rua Paranaíba.
Até ai tudo bem, o problema e que esta Rua Arapuana não existe no município e o mesmo afirma que estava efetuando serviços no Shopping Popular no horário apontado.
Após três meses passados da data da multa, o motorista recebeu o papel em casa, o mesmo recorreu e procurou um advogado, que imediatamente fez o rastreamento do mapa da cidade afim de achar a tal via. A rua não foi encontrada e Claudio Samuel entrou com um recurso pedindo o cancelamento da multa. A sua defesa fez um relatório afirmando a inexistência da rua e mostrando o mapa do município.
O Deptran (Departamento de Trânsito de Três Lagoas), não aceitou o recurso e despachou para o Detran da capital resolver o problema. Já se passou 1 ano e nada foi feito.
O trabalhador afirma que precisa de uma resposta urgente porque o carro está no nome de seu pai, Julio Rodrigues da Silva, e o mesmo efetuou a venda do carro e precisa transferir-lo o mais rápido possível.
Claudio acha um absurdo ter que pagar a multa, pois segundo ele não cometeu nenhuma irregularidade principalmente a citada na multa. Ele ainda diz que a diretora do Deptran, afirmou que a rua apontada fica localizada no bairro Paranapungá, em contrapartida o motorista afirma que a informação não procede, e que não há nada no município com este nome. Em busca pelo Google Mapas, também não foi possível localizar o endereço.
“Eu queria encontrar o “amarelinho” que fez essa multa, a diretora do Deptran e o engenheiro responsável pela abertura de ruas na cidade, para provar que essa rua não existe, é um absurdo ter que pagar por uma coisa que não fiz” exclama o eletricista.