19/08/2014 – Atualizado em 19/08/2014
Por falta de UTI, mulher em estado grave é encaminhada a posto de saúde
Devido a gravidade do estado de saúde da idosa, seu filho precisou vir do interior de São Paulo
Por: Diário Digital
A falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na Capital é um problema que, a cada dia, se torna mais sério. Acompanhamos o caso de uma paciente, em estado grave, que precisou de atendimento de urgência nesse fim de semana. Adivinha onde ela foi parar? No posto de saúde. Uma vergonha para uma cidade do porte de Campo Grande.
Foi o genro de Ana Pinezi, Luiz Eduardo Rossino que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento da Coronel Antonino, no inicio da noite de sábado, após a idosa apresentar sintomas em decorrência de uma doença crônica no pulmão.
De acordo com os familiares, a idosa recebeu os primeiros atendimentos, foi entubada e permaneceu na ala vermelha da UPA do Coronel Antonino.
Devido à gravidade do estado de saúde da mãe, Rodrigo de Almeida veio de Birigui – interior de São Paulo – na manhã deste domingo. Indignado com a situação, o comerciante alega que a upa não tem toda estrutura necessária do que um leito de UTI.
Na semana passada, o Ministério Público Estadual recomendou a prefeitura de Campo Grande a disponibilização de leitos hospitalares suficientes para atender a demanda. O prazo estipulado é de dez dias.
Outra recomendação é de que o município e a prefeitura não devem manter usuários do SUS em UPAs internados por mais de 24 horas.
Depois de quase duas horas que essa reportagem foi gravada, os filhos de Ana Pinezi de Almeida, de 66 anos conseguiram a transferência dela da UPA do Coronel Antonino para uma UTI, no Hospital Regional.
E de acordo com a secretaria municipal de saúde, por dia, uma média de 30 pacientes, aguardam por uma vaga em uma UTI na Capital. (Com colaboração TV MS Record)